A PEC que isenta igrejas de pagar imposto pode incluir também partidos e sindicatos, caso seja aprovada na Câmara dos Deputados. As entidades intensificaram o lobby junto aos parlamentares, buscando se beneficiar da proposta que já conta com o apoio do governo Lula.
Aprovada na comissão especial, a PEC ainda precisa ser votada no plenário da Câmara. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), ainda não definiu o relator da proposta, mas o deputado Fernando Máximo (União-RO), que relatou o texto na comissão, tem interesse em manter a função.
Máximo tem o apoio da bancada evangélica, que pressiona por uma votação rápida da PEC. A bancada argumenta que a isenção fiscal é justa, pois igrejas prestam serviços sociais relevantes à comunidade.
Interlocutores de centrais sindicais e partidos políticos também têm buscado apoio de parlamentares para que seus setores sejam incluídos na PEC. No entanto, as conversas ainda não avançaram muito, devido à indefinição do relator.
A PEC original, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), já previa a isenção para partidos e sindicatos, mas o trecho foi retirado pelo relator na comissão.
Ainda não há data definida para a votação da PEC no plenário. Lira ainda precisa indicar o relator e abrir espaço na agenda da Casa para a análise da proposta.
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