O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, voltou a criticar nessa quinta-feira (31.10) o polêmico modelo de saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Marinho busca aprovar o fim da modalidade e a criação de uma linha de crédito com taxas acessíveis para os trabalhadores.
O saque-aniversário foi assunto na reunião do Conselho Curador que aprovou o orçamento do FGTS em R$ 142,3 bilhões para serem aplicados em projetos e políticas públicas previstas por lei em 2025.
Leia Mais - Orçamento do FGTS prevê construção 150 mil moradias populares em 2025
Na reunião, o ministro Luiz Marinho declarou que é preciso acabar com o saque-aniversário, e caso isso não ocorra, o Conselho do FGTS terá que tomar medidas “duras” para manter os recursos que garantem habitação popular, saneamento e infraestrutura.
“Minha posição é bem clara, trabalho pela preservação do FGTS, por isso sou contra o saque-aniversário, que prejudica o trabalhador e o próprio Fundo que financia a habitação”, declarou Marinho ao defender a criação de uma linha de crédito com taxas acessíveis para os trabalhadores.