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Fatos de Brasília Quarta-feira, 13 de Março de 2024, 08:47 - A | A

Quarta-feira, 13 de Março de 2024, 08h:47 - A | A

explosão de casos

Ministério da Saúde recomenda que Estados e municípios utilizem testes rápidos para diagnóstico de dengue

A pasta informou que a explosão de casos no país motivou decisão

Lucione Nazareth/Fatos de Brasília

O Ministério da Saúde publicou nota técnica orientando Estados e municípios para uso de testes rápidos para diagnóstico e fechamento de casos de dengue. A pasta informou que a explosão de casos no país motivou decisão.

Conforme a Nota Técnica 16/2024-CGLAB/SVSA/MS, para diagnóstico da dengue em ambiente laboratorial incluem pesquisa do genoma viral por biologia molecular, com ou sem idenficação simultânea do sorotipo viral, pesquisa de antígenos virais (Elisa -NS1) e pesquisa de anticorpos contra o vírus (IgM e IgG), havendo disponibilidade no mercado de kits registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de diferentes produtores. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza somente os insumos para diagnóstico laboratorial.

Já fora do ambiente laboratorial, segundo a nota, estão disponíveis os testes rápidos (TR), amplamente utilizados para detecção do antígeno NS1 e de anticorpos das classes IgM e IgG em serviços públicos e privados de saúde. Os testes são de simples execução e, em sua maioria, obtém-se o resultado em 15 a 20 minutos, além de oferecerem baixo custo comparativo quando utilizados em populações numerosas, serem convenientes para distribuição nos locais mais distantes dos principais centros de saúde e permitirem resposta no momento do atendimento tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes.

Segundo o documento, os testes rápidos não permitem identificar o sorotipo viral, informação importante para a vigilância e para o conhecimento sobre a dinâmica da circulação dos vírus e sobre características clínicas decorrentes da infecção pelos diferentes sorotipos.

 O Ministério da Saúde aponta que a dengue é uma doença de notificação compulsória, e que todos os casos devem ser notificados, antes mesmo da realização de qualquer teste diagnóstico; e que o "uso do teste não condiciona a conduta clínica, especialmente diante da ocorrência de surtos e da presença de sinais de alarme e gravidade, ainda que o teste seja negativo.

"Destaca-se ainda, que os casos negativos podem indicar a circulação de outras arboviroses, tais como chikungunya e Zika, e a notificação e investigação auxiliarão na tomada de decisão quanto as ações de vigilância e assistência", diz trecho da nota.

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