O pastor Silas Malafaia e o ex-apresentador da Jovem Pan Tiago Pavinatto pediram a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em justificativa, os bolsonaristas citaram uma suposta atuação criminosa na morte do “patriota” Cleriston Cunha.
O empresário de 46 anos morreu após passar mal, no presídio da Papuda, enquanto cumpria prisão preventiva por atuação nos atos do 8 de Janeiro.
Conforme informações do site Metrópoles, o principal argumento de Malafaia e Pavinatto é que dois meses antes do óbito, a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia solicitado a soltura do investigado, conhecido como Clezão e o relator da ação penal, Moraes, não chegou a apreciar o pedido.
Pavinatto pediu à PGR a prisão de Alexandre por 31 anos. Na solicitação, protocolada em dezembro, ele advoga para a viúva e as duas filhas de Clezão e acusa o ministro de tortura e abuso de autoridade. Como não houve manifestação da procuradoria, na última sexta-feira (2), o advogado entrou com uma ação penal privada diretamente no Supremo.
Cleriston Cunha, que frequentava a igreja de Malafaia, foi preso preventivamente por suspeita de participação no ato extremista e morreu em novembro na penitenciária da Papuda após passar mal.
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