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Fatos de Brasília Segunda-feira, 26 de Agosto de 2024, 11:17 - A | A

Segunda-feira, 26 de Agosto de 2024, 11h:17 - A | A

nos próximos 10 anos

Lula lança Política Nacional de Transição Energética com expectativa de atrair R$ 2 trilhões

Projetos de geração renovável, combustíveis sustentáveis e mineração devem atrair investimentos nos próximos dez anos

Lucione Nazareth/Fatos de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nesta segunda-feira (26.08) a Política Nacional de Transição Energética. O lançamento ocorreu após aprovação da política nacional por parte do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O governo estima que o país tem potencial para receber cerca de R$ 2 trilhões em investimentos em energias limpas e renováveis nos próximos 10 anos.

Na cerimônia, Lula destacou que o Brasil atualmente está com 80% da energia elétrica renovável, e que existem inúmeros pedidos de empresas que desejam investir em biodiesel, mostrando o crescimento do setor.

“Nós não iremos jogar fora a oportunidade da transição energética que o Brasil tem agora. Temos tudo que a natureza pode nos oferecer, gente capacitada tecnicamente e mão de obra qualificada para isso”, disse o presidente.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, será elaborado um plano com ações para estimular a economia verde e criado um fórum entre governo, sociedade e setores para debater a transição.

Segundo Silveira, a política terá dois instrumentos centrais para sua implementação: a criação do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), no qual irá incluir a sociedade nas discussões, a partir de consultas a agentes públicos e privados. O órgão produzirá anualmente uma carta de recomendações ao CNPE para aperfeiçoamento da política.

Já o Plano Nacional de Transição Energética (Plante) é um plano de ação para a política energética, que deverá ser articulado com outras iniciativas do governo Lula, como PAC, Plano Clima, Nova Indústria Brasil e o Pacto pela Transformação Ecológica.

O Plante está sendo estruturado com base em dois eixos: setorial e transversal. O eixo setorial aborda indústria, transportes, setor elétrico, mineral e petróleo e gás natural, enquanto que o eixo transversal foca marcos legais e regulatórios, combate à pobreza energética e desigualdades e ambiente atrativo para investimentos.

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