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Fatos de Brasília Sexta-feira, 24 de Maio de 2024, 08:17 - A | A

Sexta-feira, 24 de Maio de 2024, 08h:17 - A | A

no congresso

Haddad e Abilio batem boca na Câmara; ministro dispara que Governo Bolsonaro quase acabou com a cultura

Ministro da Fazenda respondeu deputado Abilio e foi aplaudido por aliados em comissão da Câmara

Lucione Nazareth/Fatos de Brasília

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, bateu boca com o deputado federal Abilio Brunini (PL) durante audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados realizada na última quarta-feira (22.05). Em meio à discussão, Haddad afirmou que, se não fosse o Congresso Nacional "botando goela abaixo" do Governo Jair Bolsonaro (PL) leis de apoio à cultura, o setor teria "morrido" durante a pandemia de Covid-19.

A discussão começou quando Abilio analisou alguns dos indicadores econômicos do país e perguntou se o ministro Fernando Haddad era um "negacionista da economia". Ele mencionou o preço de produtos alimentícios como o arroz, além do desemprego e das greves, e em seguida provocou: “O senhor não queria estar no Ministério da Fazenda e queria estar no Ministério da Cultura tocando Blackbird?”

Em resposta, Haddad declarou: “O deputado Abilio me acusa de gostar de livro, filme e música. Deputado, eu gosto da cultura. Eu sei que o bolsonarismo tem dificuldade com as artes. Vocês não gostam, mas vocês vão ter que aprender a respeitar um dos maiores patrimônios do país.”

Haddad argumentou que, se não fosse o Congresso Nacional "botando goela abaixo" do Governo Bolsonaro duas leis de apoio à cultura, o setor teria morrido no Brasil durante a pandemia. “Vocês quase acabaram com a cultura brasileira, que é um dos maiores patrimônios deste país”, disse o ministro.

Abilio então perguntou a Haddad: “Tipo o show da Madonna?” Haddad respondeu: “Deputado, isso não é problema seu. Não vá ao show da Madonna. O senhor tem que aprender que a diversidade cultural é parte da cultura. O senhor gosta de monocultura, que é só o que o senhor gosta. Nem todo mundo gosta de ter o mesmo gosto do senhor.”

Ao final, o ministro declarou que respeita o ponto de vista do deputado, mas que tenta entender o pensamento dele com “grande dificuldade”.

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