O governo do Uruguai enviou um helicóptero ao Rio Grande do Sul para auxiliar no resgate das vítimas das enchentes causadas pelas fortes chuvas no Estado. O país vizinho ofereceu também um avião, entretanto, a aeronave não foi considerada adequada para o tipo de operação exigida.
Informações iniciais, divulgadas por um site de notícias, a partir da fala do secretário-executivo do Rio Grande do Sul, alegavam que o governo brasileiro havia recusado a ajuda do país vizinho.
Em nota, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República negou que tenha negado ajuda e que as informações ditas pelo secretário, e repassadas pelo site, não passam de fake news.
“Um helicóptero emprestado pelo país vizinho e amigo está em operação no estado, aparelho de grande valia para o auxílio dos socorristas. O Brasil é grato ao Uruguai pelo pronto-auxílio”, diz trecho da nota.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também falou sobre o assunto. Em uma publicação feita em suas redes sociais nesta quarta-feira (08.05), o mandatário postou uma imagem do helicóptero.
“Espalhe a verdade. O governo brasileiro não recusou a oferta de ajuda do Uruguai para as operações no Rio Grande do Sul. Um helicóptero emprestado pelo país amigo está em operação no estado. O Brasil é grato ao Uruguai pela ajuda e pronto-auxílio”, legendou a publicação.
Nota Secom
O governo brasileiro não recusou a oferta de ajuda feita pelo Uruguai para as operações de socorro às vítimas das cheias no Rio Grande do Sul.
Um helicóptero emprestado pelo país vizinho e amigo está em operação no estado, aparelho de grande valia para o auxílio dos socorristas. O Brasil é grato ao Uruguai pelo pronto-auxílio.
São falsas, portanto, as notícias de que o Brasil teria desprezado ajuda do Uruguai ou qualquer outro país. Todas as ofertas de auxílio são bem-vindas, serão analisadas conforme a adequação às urgências e serão bem recebidas.
Juntamente com o helicóptero, o Uruguai também ofereceu um modelo específico de avião. Neste caso, a avaliação técnica foi a de que o aparelho, em razão de suas características, não seria adequado para o tipo de operação exigida e a infraestrutura aeroportuária disponível.
Considerando ainda que já há no Rio Grande do Sul avião em operação da frota brasileira com a mesma funcionalidade do ofertado, a conclusão foi a de que não havia necessidade desse tipo de aeronave.
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