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Fatos de Brasília Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 08:12 - A | A

Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 08h:12 - A | A

Leilão Polêmico

Carlos Fávaro condena uso de CPI como “palanque politiqueiro”

Carlos Fávaro também condenou uma convocação para ir à Comissão de Agricultura: "Eu me ofereço para debater"

Adriana Assunção & Angelica Gomes/VGN

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD) criticou o uso de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) como “palanque politiqueiro”. Fávaro enfrenta a ameaça de uma “CPI do Arroz” para investigar supostas irregularidades no leilão do arroz anulado pelo Governo Federal. O deputado Luciano Zucco (PL-RS) já coletou 159 das 171 assinaturas necessárias para a abertura da CPI.

“A CPI é um instrumento constitucional, a única coisa que não precisa é fazer uma CPI para palanque politiqueiro, fazer politicagem. O dever do parlamentar é investigar, cobrar todas as atuações”, declarou o ministro.

Carlos Fávaro também condenou uma convocação para ir à Comissão de Agricultura ou para comparecer em qualquer outra do Parlamento. “Eu vou muito respeitosamente, eu me ofereço para debater, porque respeito o Parlamento. A CPI é um instrumento da minoria legítima do Congresso nacional só não pode transformar isso em politicagem.”

Em entrevista ao , Fávaro também respondeu sobre as críticas pela decisão de importar arroz. Ele foi criticado pela base oposicionista no Congresso Nacional que aponta a decisão como desvalorização da produção nacional. Segundo Fávaro, a importação é uma das alternativas que o Governo tem quando há um descompasso ou uma especulação, no caso, a alta no preço do arroz. 

“Não é um confronto com os produtores, a grande especulação se deu não pelo produtor. Eu sou produtor, eu nunca consigo vender pelo preço que eu quero. O produtor pergunta para o comprador quanto ele está pagando, então, quem fez o preço subir não foi o produtor. O produtor até queria vender a R$ 200 o saco de arroz, mas não é ele que forma o preço”, argumentou.

Ao finalizar, o ministro também argumentou que o preço do arroz será fundamental para decidir se fará ou não novo leilão. “Se esses preços não começarem a reagir de novo, de forma indiscriminada, na minha opinião não se faz necessário fazer outro leilão, mas o instrumento é legal e legítimo."

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