Após o incêndio que destruiu a casa do presidente eleito do União Brasil, Antonio de Rueda, na segunda-feira (11.03), a pressão aumenta para a expulsão do atual presidente do partido, Luciano Bivar. Deputados da legenda na Câmara defendem a via judicial para afastar Bivar, enquanto o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pede investigação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A defesa de Rueda também irá ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O União Brasil tem a terceira maior bancada da Câmara, com 59 deputados, conta com uma parcela bilionária do Fundo Partidário e emplacou três ministros no governo: Juscelino Filho (Comunicações), Celso Sabino (Turismo) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional).
Em Mato Grosso a legenda conta com o governador do Estado Mauro Mendes, o senador Jayme Campos, além dos deputados federais Coronel Assis e Gisela Simona.
Entenda
Em meio à acirrada disputa para comandar a sigla, os Rueda acreditam que os incêndios foram um "atentado motivado por questões político-partidárias" e apontam Bivar como o principal suspeito. Os políticos concorriam à cadeira da presidência. Em 29 de fevereiro, os integrantes do partido decidiram por unanimidade que Rueda deve assumir o cargo. A atual gestão termina em 31 de maio.
A Executiva Nacional do União Brasil se reunirá nesta quarta-feira (13), na sede do partido, em Brasília, para discutir a situação de Bivar. Rueda só toma posse como presidente da legenda no dia primeiro de junho.
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