Os técnicos administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) entraram em greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (21). A decisão da categoria em “cruzar os braços” foi tomada em assembleia na última terça-feira (18.03).
Os técnicos reivindicam um aumento salarial de 5%, em relação ao piso que atualmente salarial de R$ 1.134 mil. Os profissionais pedem também a realização de concurso público e a terceirização em áreas não autorizadas.
A categoria cobra também, o cumprimento total do acordo firmado com o governo federal em 2012. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação da UFMT (Sintuf-MT) o acordo diz respeito ao reenquadramento de funcionários aposentados, ao direcionamento de vagas, ao benefício que permite aos servidores se afastarem das funções para fazer doutorado e a garantia de que as disciplinas isoladas sejam usadas como capacitação.
De acordo com a categoria, os setores administrativos que dependem dos servidores, como laboratórios e bibliotecas, não devem funcionar em todo o campus da UFMT em Cuiabá. Mesmo com a paralisação, o restaurante universitário deve continuar aberto, pois os funcionários desse setor são terceirizados.
A UFMT conta hoje com 2.700 técnicos administrativos. A instituição informou que irá acompanhar a negociação entre os servidores e o governo federal e que espera o cumprimento dos serviços essenciais na universidade.
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