Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves, em Carlinda
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) concedeu aditivo de quase R$ 500 mil no contrato firmado com a construtora Aroeira Construções Ltda, de propriedade do empresário Ricardo Sguarezi, para reforma da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves, localizada no município de Carlinda (a 724 km de Cuiabá).
Em dezembro de 2014, na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), a construtora foi contratada para executar o serviço ao custo de R$ 2.614.739,98 milhões.
Na época, a Aroeira Construções firmou contrato de reforma geral da unidade escolar, ampliação de duas salas de aula, ampliação de cozinha e refeitório, ampliação de conjuntos sanitários para alunos - masculino e feminino -, ampliação de vestiário masculino e feminino, instalações de segurança e prevenção a combate a incêndio e pânico, instalações hidro sanitárias, instalações elétricas: escola, sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA e posto de transformação 300 KVA.
O contrato celebrado entre a Aroeira e o governo do Estado (em 2014) tinha prazo de conclusão da obra em 18 meses, com previsão de encerramento contratual em 29 de junho de 2016.
Porém, a obra não foi concluída dentro do cronograma inicialmente prevista e a mesma foi prorrogada por três vezes, sendo uma em junho de 2016, outra em março de 2017, e a terceira em outubro de 2017. A obra está prevista atualmente para ser concluída em 29 de março deste ano, sendo que o contrato vence em 20 de julho.
Nessa quarta-feira (18.01), a Seduc/MT publicou um novo aditivo contratual, mas desta vez de preço reajustando em R$ 484.450,23 mil. Segundo a publicação, o reajuste foi aproximadamente 18,51% e estaria relacionado, conforme a pasta, novos serviços que foram incorporados a obra.
Vale lembrar que o empresário Ricardo Sguarezi, dono da Aroeira Construções, é acusado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de pagar propina para executar obras de construção e reformas de escolas no âmbito da Secretaria de Educação do Estado (Seduc). As investigações fazem parte da ação penal oriunda da Operação Rêmora.
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