Os profissionais da rede estadual de ensino, em greve há mais de 60 dias, devem realizar a partir de segunda-feira (14.10) diversos atos de mobilização para cobrar do Governo do Estado uma proposta melhor para as duas principais reivindicações: o reajuste salarial de 5% ainda este ano e a hora-atividade.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), nesta segunda-feira (14.10), os professores realizam ás 08h, um ato público em frente à Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), em Cuiabá. Profissionais reclamam os altos valores gastos com a Copa, e pedem que mais dinheiro seja investido na Educação, sendo que a categoria é uma das mais defasadas do Estado.
A categoria vai acampar na Assembleia Legislativa, na terça (15) e na quinta-feira (17), para acompanhar a tramitação do projeto de lei – no qual está à proposta apresentada ao Estado para a os profissionais.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) Henrique Lopes, o acampamento no Legislativo tem o objetivo de pressionar os deputados para melhorar a proposta e aprová-la.
Ainda de acordo com o Sintep/MT, as manifestações é uma maneira de protestar contra o Estado, já que o secretário estadual de Administração, Francisco Faiad garantiu nesta sexta-feira (11.10), que a partir deste mês de outubro os pontos dos profissionais serão cortados e iniciará a instaurar os processos administrativos contra os grevistas em estágio probatório ou que possuem contratos emergências.
Os profissionais informaram ainda, que das 717 escolas analisadas em todo o Estado, 500 estão com as atividades paralisadas, sendo 69,7% total, 2,9% parcialmente e 27,3% em funcionamento.
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