Cinco meses após assinar contrato de R$ 4 milhões com o “Posto 10” para fornecimento de combustível, o prefeito Walace Guimarães (PMDB) não honra com as parcelas do contrato e o posto corta o fornecimento de combustível para o município. A denúncia foi enviada à reportagem do VG Notícias na manhã desta segunda-feira (10.11).
De acordo com a denúncia, caminhões e máquinas da Prefeitura de Várzea Grande estão parados no pátio do município, por falta de abastecimento.
Ainda segundo a denúncia, por conta da situação financeira, considerada crítica pelo próprio prefeito, não existe previsão para a regularização dos valores em débito com o posto de combustível, o que pode prejudicar ainda mais a prestação dos serviços públicos.
De acordo com o portal transparência da Prefeitura, o município realizou até 03 de junho, dez pagamentos referentes ao contrato, que somados chegam ao valor de R$ 341.675,59. O valor representa apenas um mês do valor do contrato que é de R$ 339 mil, ou seja, Walace, segundo o portal transparência, está há quase cinco meses sem efetuar pagamento ao posto.
Contrato investigado - Em maio deste ano, mesmo sob investigação do Ministério Público Estadual (MPE/MT) - por suspeita de direcionamento de licitação, o “Posto 10” voltou a vencer “Pregão Presencial” da Prefeitura de Várzea Grande para fornecimento de combustível.
Ao longo de um ano, a empresa deve receber R$ 4.077.650,00 para prestar o serviço ao município. Desde maio de 2013, ela é fornecedora da prefeitura, após vencer o pregão presencial 07/2013, que é investigado por suspeita de direcionamento. Conforme denúncia encaminhada ao VG Notícias, quatro dias antes da realização do certame, o posto já estava atendendo o município, por meio de ticket. Confira aqui matéria relacionada.
A denúncia de direcionamento é apurada pelo Ministério Público do Estado, por meio de inquérito civil público instaurado contra o prefeito Walace Guimarães (PMDB). Clique aqui e Confira matéria relacionada.
Outro Lado – A reportagem do VG Notícias entrou em contato com o secretário de Serviços Públicos do município, Roldão Lima Júnior, e com o secretário de Administração, Celso Barreto, mas o até o fechamento da matéria nenhum deles atendeu e nem retornou a ligação.
A reportagem ligou no Posto 10 e um funcionário, que não será identificado para evitar represálias, confirmou que há algumas pendências, ou seja, que o município não honrou parte dos pagamentos para a empresa.
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