Por conta da “onde de violência” em Várzea Grande, cerca de 100 manifestantes lotaram a galeria da Câmara de Vereadores do município durante a sessão ordinária dessa quarta-feira (12.11), pedido paz e mais segurança nas ruas da cidade.
Com cartazes, faixas, camisetas e gritando palavra de “ordem”, como “queremos segurança”, “precisamos de paz nas ruas”, “abaixo a violência”, os manifestantes cobraram dos parlamentares que “pressionem” o prefeito Walace Guimarães (PMDB), como também o governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB), para promover mais políticas públicas voltadas à segurança.
De acordo com os manifestantes, os munícipes de Várzea Grande estão com medo de sair de casa e serem vítimas de assalto ou até mesmo morrer por bala perdida. “O Poder Público tem o dever de promover a segurança de todo o cidadão. Isto está na constituição”, disse os manifestantes ao chegaram à Casa de Leis.
Na Câmara, um dos representantes do movimento #vamosagirVG, Diego Souza Honda, que perdeu a esposa, a contadora, Ana Claúdia Alves, assassinada durante troca de tiros em um assalto no supermercado Bom Gosto no bairro Mapim, em Várzea Grande, entregou um requerimento com inúmeras solicitações aos parlamentares para serem adotadas no setor de segurança pública.
Entre as reivindicações, os manifestantes “cobram” o aumento do efetivo policial no município, assim como em outras cidades do Estado, o apoio da Guarda Municipal no combate a violência em Várzea Grande, criação de instituições sociais para menores infratores e na ajuda da ressocialização dos presos perante a sociedade, o combate as drogas e também das bebidas alcoólicas – apontado como instrumentos para o aumento da violência-, entre outros.
O grupo garantiu que outros movimentos devem ser realizados na cidade para cobrar as melhorias e assim “conseguir” que a “onda de violência” no município seja coibida pelas autoridades.
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