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PF investiga organização criminosa especializada em aplicar fraudes no benefício
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou Procedimento Administrativo de Acompanhamento, com a finalidade de acompanhar as medidas adotadas pela Caixa Econômica Federal para comunicar as vítimas que tiveram o dinheiro de precatórios judiciais furtado por golpistas em Mato Grosso.
De acordo portaria assinada pela procuradora da República, Denise Nunes Rocha Müller Slhessarenko, os golpes é alvo de investigação da Operação ET Caterva deflagrada pela Polícia Federal contra uma organização criminosa especializada em aplicar fraudes no benefício do auxílio emergencial e em precatórios judiciais em Mato Grosso.
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Na primeira fase da operação, em março deste ano, foram identificadas fraudes no recebimento de precatórios judiciais. À época, o levantamento apontou R$ 13 milhões em precatórios, além de mais de R$ 2,7 milhões em tentativas de saques em várias regiões do país.
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Segundo a PF, a organização cooptou servidores de bancos para conseguir informações sobre precatórios à disposição para saque. Também foi constatada a participação de servidores do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. Na época, por meio de nota, o TRE/MT disse que deu apoio à PF e lamentou a participação do servidor.
Na portaria, a procuradora Denise Nunes Rocha afirmou que foi aberto procedimento se a Caixa Econômica Federal, na qualidade de fornecedora, tem adotado as providências necessárias para comunicar aos consumidores lesados pela organização criminosa.
“Procedimento Administrativo de Acompanhamento, com a finalidade de acompanhar as medidas adotadas pela Caixa Econômica Federal, na qualidade de fornecedora, para comunicar as vítimas que tiveram valores de sua titularidade levantados pela organização criminosa identificada no âmbito da Operação Et Caterva (consumidores lesados) ou aos seus sucessores, em caso de falecimento, o evento danoso (saque fraudulento de precatórios) e a disponibilidade dos valores devidos aos seus reais titulares”, diz trecho extraído do procedimento.
Outro Lado – Em nota encaminhada ao 
, a Caixa Econômica Federal afirmou que presta irrestrita colaboração aos órgãos do Ministério Público, principalmente nas investigações e operações que combatem fraudes no auxílio emergencial.
O banco informou ainda que as informações relacionadas aos casos de fraude e as ações realizadas pela área de segurança são sigilosas. “Adicionalmente, esclarecemos que a Caixa possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento", diz treho da nota.
Nota Caixa
A CAIXA informa que presta irrestrita colaboração aos órgãos do Ministério Público, principalmente nas investigações e operações que combatem fraudes no auxílio emergencial. Essa atuação conjunta contribui para operações exitosas, como a realizada nesta segunda-feira (06/09) na segunda fase da operação ET Caterva.
O banco reforça que informações relacionadas aos casos de fraude e às ações realizadas pela área de segurança do banco para investigar e coibir ações criminosas possuem caráter sigiloso, sendo repassadas apenas às autoridades policiais e de controle, tendo em vista risco de comprometimento de investigações criminais em andamento.
Adicionalmente, esclarecemos que a CAIXA possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento.
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