“João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém”, esse poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade embala muitos romances.
Esse é o caso da moradora de Várzea Grande, que será identificada apenas por Elissa. Ela, que preferiu ficar no anonimato, conta que seus romances eram sempre assim: “quem gostava dela, ela não gostava e quem ela gostava, não gostava dela”, até que conheceu o verdadeiro amor nos braços de um amigo.
Religiosa, ela orou para encontrar um companheiro que amasse a Deus e seus ensinamentos. Segundo ela, o requisito garante que “seria bem cuidada”. Todavia, Elissa conta que demorou a entender que esse amor já estava do seu lado. Identificado por ela somente como “G”.
Segundo Elissa já havia se decepcionado muitas vezes e se iludiu por um amor de infância: “Eu tinha medo de casar, confiar e entregar meu coração a qualquer pessoa, pois já havia me decepcionado. Tive várias paixonites bestas ao longo do caminho. Ainda com 13 anos comecei a gostar de um menino, que era três anos mais velho, passei anos gostando dele, como éramos amigos de infância fiquei até os 15 anos ainda gostando, nesse meio tempo, eu frequentava muitos eventos de jovens, e foi aí que vi pela primeira vez, a minha pessoa especial, o “G”.
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Elissa conta que na época ainda orava pelo amigo de infância e não percebeu que era pela pessoa errada. “Não me toquei, mas todas as noites quando eu ia orar pelo amigo de infância, não era o “T” que vinha em sua mente, mas o “G” e achou que aquilo era loucura. “Mas é assim que Deus faz. Uns teimam e são traídos depois, decepcionados, machucados, mas sempre terá aqueles que se atentem, e abrem os olhos a tempo”, contou.
G até então se tornou uma “simples amizade” e já não tinha mais esperança de viver um romance ou mesmo uma paixonite. Esse despertar somente aconteceu quando passou a observar valores invisíveis a maioria, como costumes, ensinamentos e caráter. Entretanto, ainda não conseguia entregar seu coração. “Eu esqueci o “ T” completamente, nem lembrava, e não fazia falta. Mas eu ainda não me arriscava”
Contudo, o romance com “G” só aconteceu mesmo em 2018, porém, a princípio, “eu me achava a última opção, mas estava enganada.”
“Desde então viramos melhores amigos, fizemos corte (relacionamento não oficial, apenas compromisso) e em 2022 oficializamos o namoro, porque não tem para onde correr, quando o amor está a favor de você”, contou.
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