Apesar de receber milhões de reais para investimentos em construção de estádio, trincheiras, viadutos e ampliação das ruas e avenidas de Cuiabá, Mato Grosso pode fazer “feio” na Copa de Mundo de 2014.
De acordo com o instituto Trata Brasil, a capital mato-grossense tem os piores dados referentes a saneamento, em comparação com as 12 cidades-sedes para abrigar o mundial. Os dados fazem parte do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS – base 2011).
Segundo o levantamento, Cuiabá está em 80° lugar no ranking das 100 maiores cidades do país. Conforme os dados, a Capital foi a que menos investiu nesse setor em relação às cidades-sedes da Copa Mundo, aplicando apenas R$ 20.583.763 em 2011, sendo que arrecadou naquele ano R$ 90,69 milhões.
Os dados demonstram ainda, que a Capital mato-grossense possui apenas 22,03% de tratamento de esgoto, sendo que a média nacional, de acordo com o SNIS 2011,- é de 37,5%. Assim como em Várzea Grande, a Capital é uma das cidades que mais desperdiça água, dos 100% produzidos 60,83% são desperdiçados. Enquanto isso, vários moradores reclamam da falta de água no município.
No relatório do Instituto consta que Cuiabá coletou somente 39,9% do esgoto da cidade enquanto que a média nacional, de acordo com o SNIS 2011, é de 48,1%, ou seja, bem abaixo das demais cidades do país.
O único ponto positivo que a capital do Estado apresentou foi em relação às redes de água no município, no qual aponta que 98,21% das casas da cidade possuem encanamento para receber a água tratada, ficando desta forma próxima a alcançar a universalização do serviço. O índice é considerado bastante satisfatório pelo Instituto, já que a média nacional é de 82,4% segundo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.
Ranking do Trata Brasil - Para compor o Ranking, o Instituto Trata Brasil considera várias informações fornecidas pelas operadoras de saneamento presentes em cada um dos municípios brasileiros. Os dados são retirados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS, elaborado no âmbito do Programa de Modernização do Setor Saneamento (PMSS), vinculado à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades.
Entre as variáveis para se chegar aos números estão o número de habitantes, fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, investimentos, entre outras.
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