Cerca de três mil famílias do bairro Santa Rosa, em Cuiabá, ficaram algumas horas sem luz na madrugada desta terça-feira (30.05), após um caminhão tombar, bater em um muro, danificando assim redes de energia da região.
A reportagem do , nesta terça-feira (30), entrou em contato com a assessoria da Concessionária Energisa, e ela confirmou que o acidente com o caminhão ocorreu por volta das 3 horas, e afetou o fornecimento de energia. Segundo assessoria, os clientes ficarem prejudicados por cerca de 1 hora, quando foi solucionado o problema.
De acordo com coordenador de construção e manutenção, Ricardo Rubira, esses acidentes além de interromper o fornecimento elétrico, podem gerar ainda graves consequências ao motorista e aos passageiros.
Ricardo explicou que a rede de distribuição é equipada com tecnologia de proteção para desativar o fornecimento de energia em caso de interferência nos cabos ou postes, no entanto, mesmo assim, há riscos quando ocorre uma colisão. O coordenador recomendou que as pessoas envolvidas nesses tidos acidentes, procure não sair do veículo, e entre em contato com os canais de atendimento da Energisa.
Segundo ele, um novo equipamento utilizado pela Energisa reduz o tempo de atendimento em casos de interrupção de energia por batidas em postes. “A ideia é utilizar um dispositivo móvel que substitui a estrutura danificada no primeiro momento e após restabelecer a energia, com a rede ligada, colocar a estrutura definitiva”, ponderou.
Conforme Rubira, essa nova possibilidade reduz o tempo de atendimento em 70%. “Os acidentes com postes impactam muito os nossos clientes. Então, a gente trabalhou para encontrar uma saída que lesasse menos os nossos clientes. Com esse poste móvel, a gente volta o fornecimento muito mais rápido”, diz o coordenador.
Conforme a Concessionária Energisa, nos primeiros cinco meses deste ano, quase 120 mil imóveis foram afetados por batidas em poste. Ricardo citou como exemplo, o município de Ribeirão Cascalheira, que só neste mês, ficou duas vezes sem energia por causa de batidas em poste. “É uma situação séria e a gente precisa que os motoristas tenham cautela”, concluiu Ricardo.
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