Helena Santrosa, tia da cantora e suplente de vereador Santrosa Batidão (PSDB), afirmou em entrevista ao nesta segunda-feira (11.11) que a família está “sem chão e revoltada” com a morte brutal da cantora transexual. A vítima foi encontrada decapitada nesse domingo (10) em uma área de mata na região dos Vilas, em Sinop (a 479 km de Cuiabá).
Helena afirmou que não acredita na versão preliminar apresentada pelo delegado Bráulio Junqueira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que aponta que a cantora foi alvo do Comando Vermelho (CV) por contrariar os interesses da facção.
"Eu sinceramente, não acredito nisso. Ninguém acredita, mas independente, o que fizer é muita curiosidade. É uma coisa que ninguém aceita. Acho que não tinha necessidade de fazer esse tipo de coisa”, afirmou Helena ao .
A familiar da cantora relatou que todos da convivência com Helena estão assustados e atônitos, supreendidos pela notícia da morte da cantora.
“Estamos sem chão, só a revolta. O que fizeram foi muita crueldade, muita maldade. Acabou de chegar à funerária para levar. Nossa.
Questionada se acredita em represália política, considerando que Santrosa Batidão era conhecida por sua postura polêmica e por sua ativa participação política na cidade, Helena Santrosa não acredita e evita fazer qualquer acusação. Segundo ela, sua sobrinha era querida por todos.
Versão preliminar de Polícia
O delegado Bráulio Junqueira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), avaliou que pela forma covarde que a facção executou Batidão, deixa claro que a cantora era considerada uma inimiga do Comando. Junqueira ressaltou que de acordo com informações iniciais, Santrosa estava falando demais e na linguagem de faccionados seria "cagueta". "O que temos é a certeza de que quem executou foram integrantes de uma facção. Então agora vamos apurar os fatos e saber porque ela era considerada inimiga."
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