A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que uma pesquisa realizada junto às Vigilâncias Sanitárias (Visas) de Estados e Municípios, apontou que 35% dos salões de beleza do país utiliza formol como alisante de cabelo. A prática é considerada ilegal.
Conforme o levantamento, realizado no período de 06 de agosto a 06 de setembro de 2018, das 664 unidades da Vigilâncias Sanitárias que responderam o questionário em torno de 232 indicaram o uso irregular de formol por salões de beleza nos municípios de atuação.
De acordo com a pesquisa, 61,6% dos casos, a suspeita é de que a adição do formol ao alisante de cabelo tenha sido feita pelo próprio fabricante do produto. Outros 22,4% dos pesquisados informaram que a adição ou manipulação pode ter sido feita pelo profissional cabelereiro. Já em 15,9% dos casos, os órgãos de vigilância sanitária identificaram as duas situações.
Ainda segundo a Anvisa, o formol não pode ser usado em processos de alisamentos de cabelos porque é nocivo à saúde. Em contato com a pele, pode causar irritação, queimadura, descamação e até queda de cabelo, entre outros danos. Se for inalado, pode provocar ardência nas vias respiratórias, coriza, falta de ar, tosse e dor de cabeça. Além disso, instituições internacionais reconhecem o efeito cancerígeno do produto.
A pesquisa foi realizada em 21 Estados e o Distrito Federal - apenas os Estados do Amapá, Paraíba, Pernambuco, Roraima e Tocantins não participaram do levantamento. Ao todo 646 municípios colaboraram com a pesquisa.
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