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Cidades Domingo, 04 de Setembro de 2022, 08:40 - A | A

Domingo, 04 de Setembro de 2022, 08h:40 - A | A

Há quase dois

Alojados no ginásio em VG dizem que promessa da casa própria é uma luz no fundo túnel

A moradora disse que sabe que vai demorar, mas para eles é a única esperança de ter uma casa

Gislaine Morais/VGN

Há quase dois anos, morando no Ginásio Valdir Pereira, no bairro Mapim, em Várzea Grande, e dividindo o espaço com mais de 20 famílias, Brenda Caroline, contou ao que a promessa do Poder Público e dar uma casa para essas pessoas, é uma esperança, é certamente uma luz no fim do túnel.

Mesmo animada com a chance de enfim poder ter sua casa própria, promessa anunciada no início do ano, pelo prefeito Kalil Baracat (MDB), Brenda disse que tem os pés no chão, pois sabe que será pelo menos mais um ano lá. Segundo ela, as obras só podem sair do papel depois das eleições, aí depois tem a licitação para empresa, para aí começar as obras.

“É difícil saber que vamos passar pelo menos mais um ano no ginásio. Pois sabemos que as obras só podem iniciar depois das eleições em outubro. Sabemos que pode levar até mais de um ano, mas fazer o que né, não podemos desistir e perder as esperanças, temos o sonho da nossa casa própria”.

Em maio deste ano, Kalil revelou que viabiliza junto ao governador Mauro Mendes (União) a inserção destas 25 famílias no programa SER Família Habitação - que visa construção de casas populares. Leia matéria relacionada - Famílias alojadas no Ginásio Valdir Pereira em VG irão ganhar casas

O esteve in loco, no Ginásio, e questionou as famílias sobre o que tem sido mais difícil para elas lidarem nesses últimos meses lá, e a moradora disse que a insalubridade em decorrência de animais peçonhentos que podem trazer doenças.

Segundo ela, todos fazem o possível para manter o local limpo, mas mesmo assim são rodeados pelos pombos, sapos, baratas, insetos, entre outros animais peçonhentos.

“As famílias com seus barracos mais próximos dos banheiros são piores, pois o local é mais úmido e fica mais difícil de controlar as baratas. As mães também precisam ficar atentas com as crianças pequenas, porque os pombos fazem suas necessidades e se não cuidar criança coloca tudo que vê no chão na boca. E isso é ruim e pode causar doença”, contou ela.

Outro ponto que tem prejudicado essas famílias, segundo Brenda, é a oscilação da energia elétrica, que já queimou vários aparelhos eletrodomésticos.

Ela disse que tem pessoas ali que já perderam umas três geladeiras porque a energia cai direto. “Ganhamos porque não temos condições de comprar, aí queima, é muito triste, pois não podemos comprar e ganhar outra não é tão fácil assim – minha amiga Lu está sem geladeira, a dela queimou esses dias”.

Para Brenda, ficar sem geladeira é perder o pouco que eles têm para comer. Segundo ela, na cidade já faz muito calor, e dentro do ginásio o espaço é mais quente ainda. Por isso quem não tem geladeira às vezes precisa recorrer a um vizinho.

Ainda com esperança de uma vida melhor, Brenda disse que mesmo diante desses problemas as famílias estão conseguindo sobreviver. “Aqui vivem pessoas com pensamentos diferentes, que vivem diferente, então é bem difícil, mas estamos conseguindo sobreviver como podemos. Temos fé que isso ainda vai mudar, e para melhor”, finalizou.

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