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Cidades Domingo, 04 de Junho de 2017, 15:20 - A | A

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Caso dos Grampos

Alana pede “socorro” a OAB/MT e afirma temer por sua vida e integridade física

Edina Araújo/VG Notícias

Reprodução Mídia News

Delegada Alana

Alana pede “socorro” a OAB/MT e afirma temer por sua vida e integridade física

A delegada Alana Derlene Sousa Cardoso protocolou na úlima quinta-feira (01.06), às 15h52min, ofício pedindo “socorro” a OAB Mato Grosso, e afirma temer por sua vida e integridade física, vez que sua honra e reputação já foram devassadas com prejuízo incalculável.

Na carta, Alana relata que foi convocada pelo secretário de Segurança do Estado, Rogers Jarbas, em 26 de maio, por volta das 14 horas, e as 15h30min, compareceu à Secretaria de Segurança Pública atendendo à solicitação.

Na Secretaria, ela foi atendida no gabinete do secretário Adjunto de Inteligência, Gustavo Francisco Garcia, e que foi exibido um documento assinado pelo governador Pedro Taques (PSDB), porém, não foi disponibilizado a ela para que lesse o conteúdo. Acompanhado deste documento, segundo a delegada, havia um ofício da juíza Especializada do Crime Organizado, na qual constava licitude da ação, tendo elogiado na ocasião a postura proba e ética dela (Alana).

Ela relata ainda, que suas declarações foram tomadas na sala do secretário Adjunto, na presença de Rogers, sem que ela fosse autorizada a extrair cópias dos documentos ou acompanhamento de um advogado.

De acordo com a delegada, foi perguntado se ela tinha algum contato com o promotor Mauro Zaque, e segundo Alana, respondeu que não. Indagaram a ela se algum momento foi pedido do ex-secretário Chefe da Casa Civil Paulo Taques e Mauro Zaque, a interceptação telefônica, ela também negou.

Na ocasião, segundo Alana, Rogers pediu explicações verbais à ela, sobre o caso dos grampos e que foram prestadas detalhadamente, esclarecendo que não havia ilegalidade no caso, que os dois números foram inseridos numa Operação de Interceptação telefônica de acompanhamento de Organizações Criminosas no sistema Penitenciário do Estado, ante a notícia de que a integridade física do governador Pedro Taques e do então secretário Chefe da Casa Civil, Paulo Taques etavam em risco, “eis que este, Paulo Taques, estaria sofrendo ameaças por parte de uma ex-amante e que suspeitava do envolvimento de uma secrteária de gabinete da Casa Civil de prenome Caroline”.

A delegada disse que deixou a Sesp sem tomar ciência de qualquer procedimento contra ela, sem cópias dos documentos que lhe foram mostrados, carregando consigo unicamente uma via de suas declarações que foram prestadas na ocasião perante o secretário de Segurança.

Segundo Alana, em 29 de maio passado, ela tomou ciência verbal, por meio do delegado geral, que o documento da Sesp havia sido encaminhado à Polícia Civil e que seria instaurado procedimento na Corregedoria para apurar sua conduta.

“Mas no mesmo dia, a noite já era notícia nos sites locais a denúncia que a juíza Selma Reis teria feito contra a delegada e trasncrito trechos desse documento nas reportagens”, diz trecho da carta.

A delegada requer que sua conduta seja apurada nos termos da lei, com as garantias constitucionais e se colocou à disposição da Ordem e de todos os órgãos julgadores e a todas as Instituições democráticas, para prestar esclarecimento.

A delegada afirma à OAB, que houve violação grave a preceitos fundamentais como o devido processo legal de ampla defesa e presunção de inocência e principalmente à legalidade, já que foi ouvida sem qualquer procedimento formalmente instaurado.

Alana afirma não ter tido acesso a nenhum documento que foi produzido até agora conforme notícia na mídia. Ela diz que não teve acesso sequer à denúncia da juíza que já consta amplamante na mídia.

Entenda- A delegada Alana Cardoso, foi citada pela juíza Selma Arruda como suspeita de ter feito “barriga de aluguel” na Operação Fortis, da Polícia Civil. A suspeita da magistrada foi encaminhada por meio de ofício para a Corregedora-Geral do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro.

 "Barriga de aluguel” é uma tática ilegal feita quando números de pessoas comuns são listados como se pertencessem a alvos de investigações policiais.

 

Documento

 

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