O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de atribuição de sigilo de justiça feito pela defesa de L.F.G.S, conhecido como "Passat", em um processo que envolve acusações de lavagem de dinheiro para uma facção criminosa em Mato Grosso. A decisão foi proferida pelo ministro Joel Ilan Paciornik e publicada nesta terça-feira (20).
Passat está detido desde março do ano anterior, quando foi alvo da primeira fase da Operação Ativo Oculto, que desmantelou um esquema de lavagem de dinheiro proveniente das atividades da facção criminosa.
Na petição, a defesa de "Passat" alegou que a exposição nos noticiários estava propagando informações falsas, prejudicando sua imagem e violando seus direitos constitucionais à intimidade. No entanto, o ministro Paciornik indeferiu o pedido, destacando que o sigilo processual é excepcional e que a defesa não apresentou motivos concretos para justificar a mitigação do princípio da publicidade dos atos judiciais.
A operação policial também teve como alvos os principais líderes da facção no Estado, como Sandro da Silva Rabelo, conhecido como "Sandro Louco", e sua esposa Thaisa Souza de Almeida, além de outros membros. Ao todo, foram cumpridas 271 ordens judiciais em diversas cidades de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
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