O empresário de Juruena (a 894 km de Cuiabá), interior de Mato Grosso, Milton Baldin, foi preso na noite dessa terça-feira (06.12) em Brasília. A prisão ocorreu por determinação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.
No mês passado, Baldin convocou caçadores, atiradores e colecionadores de armas de fogo (chamados de CACs) a participarem de atos contra o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Queria também pedir aos CACs, os atiradores, que têm armas legais, atiradores. Hoje nós somos, inclusive, eu, 900 mil atiradores. Venham aqui mostrar presença para nós aqui”, disse Baldin.
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Em decorrência das declarações, a Polícia Federal abriu inquérito contra o empresário mato-grossense e pediu a prisão do mesmo sob alegação de que ele instigou “grupos armados para protestarem na capital federal [Brasília]”, assim como convocou caminhoneiros e colecionadores de armas para o ato golpista.
Milton Baldin foi preso em um acampamento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) montando em frente ao Quartel General do Exército, área no Setor Militar Urbano de Brasília, que reúne manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições de outubro. Após a prisão, ele foi levado para prestar depoimento na superintendência da Polícia Federal.
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