O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar possível cobrança de propina por parte de servidores da Superintendência Regional de Mato Grosso do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Conforme a Portaria que circula no Diário Oficial do MPF desta terça-feira (17.06), servidores do Incra/MT receberam “vantagem indevida” como contraprestação pela realização de vistorias no Assentamento Novo Brasil, Gleba Tibagi, município de Brasnorte (a 580 km de Cuiabá).
A denúncia convertida em inquérito civil assinada pela procuradora da República, Ariella Aarbosa Lima considera o teor dos elementos constantes nos autos da Notícia de Fato nº 1.20.000.000828/2023-14 e a necessidade da continuidade das investigações.
Em março deste ano, o MPF também apurou suposta irregularidade na ocupação de um lote localizado na Gleba Tibagi. O local é um dos maiores assentamentos da Reforma Agrária do Brasil.
Criado há mais de 20 anos, tem 139 mil hectares distribuídos a mais de 120 pequenos produtores assentados em áreas que variam de 80 a 100 hectares.
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