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VGNJUR Domingo, 26 de Julho de 2020, 10:00 - A | A

Domingo, 26 de Julho de 2020, 10h:00 - A | A

processo administrativo

MPF apura supostos desvios de recursos em convênio de R$ 10 milhões assinado por Silval; CGE mira construtora

Convênio foi assinado para pavimentação asfáltica 67 mil metros de ruas e avenidas do município de Cáceres

Lucione Nazareth/VG Notícias

O procurador da República, Valdir Monteiro Oliveira Junior, abriu Procedimento Administrativo para acompanhar as investigações realizadas pela Controladoria Geral do Estado (CGE) em Processo Administrativo de Responsabilização aberto contra a extinta empresa Trimec Terraplanagem e Construções (atual Inframax Construções e Terraplenagem Ltda).

De acordo com o procurador, o procedimento apura supostos desvios no contrato de repasse 323964-84 do Ministério das Cidades, Governo do Estado e Prefeitura de Cáceres (a 250 km de Cuiabá) para pavimentação asfáltica de cinco bairros daquele município (67 mil metros quadrados de ruas e avenidas). O convênio, assinado na gestão do ex-governador Silval Barbosa, representava um investimento na ordem de R$ 10.699.000,00 e contou com intermediação da Caixa Econômica Federal.

A empresa Trimec Terraplanagem, de propriedade Wanderley Fachetti Torres, foi contratada para executar o serviço. No entanto, segundo procedimento aberto pela CGE, a construtora não concluiu o serviço, e existe indícios de irregularidades nos serviços e valores repassadas à empreiteira. O procedimento tramita em sigilo.

Diante disso, o procurador Valdir Monteiro, abriu o procedimento para acompanhar as investigações e no caso da comprovação de irregularidades na obra ou recebimento indevido de recursos a empresa poderá ser acionado na Justiça Federal.

Importante destacar que em trecho da delação de Silval Barbosa é citado que no ano de 2011, o ex-governador combinou com Wanderley Facchetti Torres (proprietário da Trimec) o retorno de R$ 300.000,00 a R$ 400.000,00 mensais, a título de propina em razão da prestação de serviços que seria executada pelas empresas do empresário na contratação de mão de obra e outros junto ao Governo do Estado.

Outro lado - A reportagem do oticias entrou em contato com o advogado da empresa,  Hamilton Ferreira da Silva Júnior, que ficou de emitir uma nota, mas até o fechamento da matéria não enviou. O espaço continua aberto para empresa se manifestar.

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