O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, disse nessa quinta-feira (12.01) que o Ministério Público Estadual (MPE) está trabalhando para identificar quem são os mato-grossenses que participaram dos atos terroristas ocorridos em Brasília no último domingo (08.01).
Ele explicou que o serviço de identificação vem sendo realizado pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO), em conjunto com a equipe de inteligência do MPE. A coordenação do trabalho é de responsabilidade do procurador de Justiça, Mauro Zaque.
“O nosso Gaeco e o sistema de inteligência estão trabalhando para apurar os envolvidos. Isso já vem ocorrendo e quem coordena esse trabalho é o Mauro Zaque”, disse o procurador-geral.
Borges declarou que todos os documentos e informações até o momento apuradas em relação aos executores, financiadores e autores intelectuais dos atos antidemocráticos estão sendo encaminhados para a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ao final, o procurador-geral de Justiça alfinetou a criação de uma subcomissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para prestar ajuda jurídica aos bolsonaristas que invadiram os Três Poderes, em Brasília, e seguem custodiadas na Academia Nacional de Polícia no Distrito Federal.
“Quem vai cuidar dos presos é a Justiça de Brasília, não é a Assembleia Legislativa de Mato Grosso! Causa-me espécime essa intervenção da Assembleia dizendo que vai tomar alguma medida porque lá tem sua autonomia política, judiciária e nós não temos que nos meter em nada que está ocorrendo em Brasília neste aspecto. [...] Teve um deputado que disse que não é bem assim como saiu na mídia. A gente não se mete na casa do vizinho. Então quem fizer isso com dinheiro estadual pode responder por esse ato”, finalizou.
Leia Mais - ALMT cria subcomissão para atender bolsonaristas presos no DF e revolta petista: “um absurdo”
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).