O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, João Filho de Almeida Portela, manteve prisão domiciliar de Jaiane Suelen Silva de Arruda, acusada de “ocultar bens” de Paulo Winter Farias, conhecido como 'WT', que apontado como tesoureiro da facção criminosa Comando Vermelho de Mato Grosso. A decisão é dessa quinta-feira (18.07).
Ela e o marido, o jogador de futebol amador, Alex Júnior Santos de Alencar conhecido como Soldado, foram alvos da Operação Apito Final, suspeitos de integraram a organização criminosa destinada a lavar dinheiro.
Nas investigações, conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), verificou que Jaiane Suelen recebia pouco mais de um salário mínimo em seu emprego, mesmo assim adquiriu junto com o marido uma caminhonete [Chevrolet S10] e um Toyota Corolla.
A defesa de Jaiane entrou com pedido requerendo a revogação da prisão domiciliar, substituindo por medidas cautelares, assumindo o compromisso de comprovar o exercício de trabalho lícito.
Em sua decisão, o juiz João Filho de Almeida citou o “abalo sofrido pela ordem pública diante do crime”, em tese, imputado Jaiane Suelen; e que desde a última análise da segregação cautelar [29 de maio), “não houve e não foi apresentado qualquer fato que fosse capaz de ensejar a revogação da prisão, permanecendo intactos e inalterados os motivos que a justificaram”.
“No mais, conforme reiterada jurisprudência, apenas bons predicados não justificam a concessão da liberdade quando presentes fundamentos para preventiva, como é o caso vertente. [...] Assim, a prisão domiciliar está subsidiada em diversos fundamentos concretos que, por ora, permanecem incólumes. Assim, mantém-se a decisão anterior desse Juízo que decretou a prisão preventiva da denunciada pelos próprios fundamentos. Posto isso, Indefere-Se o pedido de revogação da prisão domiciliar da acusada Jaiane Suelen Silva de Arruda”, diz trechos da decisão.
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