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VGNJUR Terça-feira, 25 de Outubro de 2022, 10:27 - A | A

Terça-feira, 25 de Outubro de 2022, 10h:27 - A | A

Ação Penal

Esposa de líder de quadrilha que roubou carros de luxo em VG tem prisão domiciliar revogada

Inquérito aponta que suposto líder de quadrilha movimentou quase R$ 3 milhões com roubos e venda de veículos

Lucione Nazareth/VGN

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, revogou a prisão domiciliar de R.D.A.M, esposa de Wellington de Moura Sanches, acusado de chefiar uma organização criminosa que movimentou R$ 2,9 milhões por roubar veículos de luxo em Cuiabá e Várzea Grande, e depois vendê-los abaixo do preço, em sites como OLX e no Facebook. A decisão foi publicada nessa segunda-feira (24.10).

Segundo inquérito policial, Wellington de Moura foi denunciado por, supostamente, liderar um grupo criminoso que atua com grande complexidade, para cometimentos de crimes graves e hediondos. Os integrantes da quadrilha se dividiam entre a prática dos roubos, prestação de apoio logístico para execuções destes crimes, inclusive locando imóveis e equipamentos para guarda dos veículos subtraídos, adulterações das placas dos veículos, falsificações de documentos e, por fim, comércio dos bens em sites de vendas como o OLX.

O acusado já era investigado desde 2019 por liderar esquemas criminosos que, em tese, consistiam no roubo de carros de luxo em Cuiabá e Várzea Grande. Nas investigações foram elaborados, pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), relatórios de inteligência financeira os quais apontaram que Wellington que ele movimentou valores expressivos, entre o período de 02 de janeiro de 2018 a 30 de setembro 2019, perfazendo R$ 2.964.104,07 em créditos, sendo que 20% deste valor não foram identificados.

No inquérito, consta ainda que um dos membros da quadrilha em depoimento confirmou que Wellington de Moura era um dos articuladores dos crimes, “os quais recrutavam criminosos para praticar as subtrações dos veículos, fornecendo armas de fogo, contratando locais para guarda dos automóveis, falsificando documentos, adulterando placas e vendendo veículos abaixo do preço, em sites como OLX e no Facebook”.

R.D.A.M foi acusada de auxiliar o marido na empreitada criminosa e teve prisão domiciliar decretada. Porém, em decisão proferida nessa segunda (24), o juiz Jean Garcia de Freitas, apontou que ela não apresente periculosidade suficiente a ponto de sustentar a custódia cautelar, “uma vez que, a priori, sua participação nos delitos apurados não envolveu violência ou grave ameaça”.

Ainda segundo o magistrado, a acusada está cumprindo a medida cautelar há mais de um ano, sem notícias de qualquer descumprimento, inclusive após a revogação da medida cautelar de monitoramento eletrônico, não demonstrando a indispensabilidade da prisão para assegurar a ordem pública.

“Assim, fica demonstrado que, aparentemente, a denunciada não vem acarretando prejuízos às investigações processuais e à ordem pública, ao passo que não existem evidências de que esteja buscando obstar a aplicação da lei penal ou prejudicar o desenvolvimento da instrução criminal”, diz trecho da decisão ao revogar a prisão preventiva.

Porém, o juiz estabeleceu algumas medidas cautelares sendo elas: comparecimento a todos os atos processuais a que for intimado, manter o endereço sempre atualizado, pois necessário para a investigação e/ou instrução; proibição de manter contato com quaisquer dos corréus e com quaisquer das testemunhas arroladas no processo, exceto com seu cônjuge Wellington de Moura Sanches.

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