O pastor Sinval Ferreira, 41 anos, preso acusado de violação sexual mediante fraude e extorsão, simulava ser um profeta com premonições trágicas, envolvendo a morte de parentes dos fiéis. O líder religioso utilizava sua influência espiritual para convencer os homens da congregação de que a única maneira de evitar a morte iminente de seus filhos era através de rituais sexuais com ele.
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Os abusos aconteciam geralmente nas casas das vítimas ou em motéis. Sob o pretexto de salvar as vidas dos entes queridos, o pastor forçava os homens a se envolverem em práticas sexuais, incluindo sexo oral e anal. Em um dos casos, o pastor chegou a engolir o sêmen de uma das vítimas, alegando que isso o curou de problemas gástricos.
Além dos abusos sexuais, o pastor também extorquia financeiramente os fiéis. Para garantir a eficácia dos "rituais", ele realizava sete sessões sexuais, com detalhes específicos sobre como cada ato deveria ser executado. Seriam necessárias sete sessões de sexo – a primeira deveria ser de sexo oral, a segundo, anal, e as demais seriam intercaladas. Nas ocasiões de sexo anal, a vítima deveria penetrar o pastor.
O caso se agrava com a participação de uma cúmplice, uma mulher de 58 anos que também era pastora em Sobradinho. Ela ajudava Sinval nas ameaças de castigos celestiais e mantinha relações sexuais com os fiéis na presença do líder religioso. Apesar de seu envolvimento, ela não foi presa.
O líder religioso está preso desde 22 de maio em decorrência da Operação Jeremias 23, deflagrada pela Policia Civil do Distrito Federal — que faz referência a uma passagem bíblica sobre falsos profetas. Sinval Ferreira atuava na comunidade de Samambaia, Brasília. (Com Metrópoles)
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