Sadith Martinez, 27 anos, foi condenada a 34 anos e 11 meses de prisão após confessar o assassinato brutal de sua prima grávida, Luz Neida Betin Valdovino, 22 anos. O crime, que teve como motivação a tentativa de roubar o bebê da vítima, chocou a população e causou grande comoção na cidade de Sahagún, no departamento de Córdoba na Colômbia.
Confrontada pela polícia, Martinez admitiu os crimes de feminicídio agravado e sequestro. Durante o julgamento, ocorrido no último dia 13 de março, a Justiça determinou que ela não terá direito à liberdade condicional antes de 2045.
De acordo com o Ministério Público, Sadith fingiu estar grávida por meses, chegando a postar fotos em redes sociais com uma barriga falsa, iludindo amigos e familiares. Em uma das postagens, o marido dela — que desconhecia o plano macabro — aparece beijando a barriga falsa, enquanto a legenda dizia: “Obrigada, Deus, por suas bênçãos. Não vai demorar muito, filha, até que você esteja nos braços da mamãe”.
A farsa culminou em maio de 2023, quando Martinez atraiu Luz Neida, que estava grávida de 32 semanas, para uma área montanhosa e remota. Segundo as investigações, ela dopou a prima para induzir o parto, esfaqueou-a com um bisturi cirúrgico e, em um ato de extrema barbárie, retirou o bebê do ventre da vítima. Após o assassinato, Martinez carregou o recém-nascido até uma casa próxima, alegando ter dado à luz sozinha.
A versão, no entanto, não convenceu os moradores locais, que acionaram os paramédicos e registraram imagens que foram encaminhadas às autoridades. Levada ao Hospital Camus San Rafael, Sadith teve sua farsa desmascarada após exames médicos confirmarem que ela não havia passado por parto. Pouco depois, trabalhadores rurais encontraram o corpo de Luz Neida com ferimentos profundos.
O bebê, que sobreviveu ao crime, foi entregue aos cuidados de assistentes sociais e recebeu o nome de **Milagro** — palavra espanhola que significa “Milagre” —, em homenagem à sua impressionante sobrevivência. (Com Revista Crescer)
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