O deputado estadual Wilson Santos (PSD), voltou a defender nesta quarta (1º.03), que os policiais militares de Mato Grosso sejam equipados com armamentos não letais. Segundo ele, isso diminuirá os confrontos, que resultam em mortes de civis no Estado.
O deputado também falou sobre sua ida a São Paulo, prevista para o dia 13 de março, para buscar embasamento para o seu projeto de lei, que trata sobre a instalação das câmeras no fardamento dos policiais militares. Segundo Wilson, os membros da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, devem lhe acompanhar nesta visita in loco.
“Convidei todos os deputados da Comissão de Segurança, já convidei o ex-governador Júlio Campos, que aceitou o convite, bem como o deputado Elizeu Nascimento. Passaremos o dia 13 todo em São Paulo, ouvindo o coronel Forner, que é o comandante, o gerente desse programa em São Paulo. Tentaremos também uma audiência com o secretário de Segurança, fazer algumas visitas in loco, ouvir policiais. Será um dia muito importante para tomarmos uma decisão”, contou, ao revelar que caso precise passar mais um dia em São Paulo, irão passar, pois, “antes de votar o projeto é importante conhecer uma experiência exitosa no Brasil, no caso, o Estado de São Paulo”.
Wilson reforçou seu discurso de que mais dia menos dia, o uso de câmeras no fardamento do policial militar será realidade em todo o Brasil, mas, defendeu que eles também sejam equipados com armamentos não letais. “As câmeras, mais dia menos dia, serão uma realidade, não tenha dúvida em relação a isso. Agora, também os armamentos não letais, menos letais, precisam ser utilizados. É uma bomba de gás lacrimogênio, é o spray de pimenta, é a bala de borracha, é a pistola taser, são ferramentas que podem ali imobilizar qualquer meliante, qualquer suspeito, sem haver a necessidade de utilizar arma de fogo”, concluiu.
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