O deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (23.01), em entrevista à imprensa após votação secreta de projetos do governo, que seria “mais inteligente” da parte dos servidores públicos desocupar o Plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) para que os parlamentares possam fazer a sessão local e votar os projetos, e desta forma o funcionalismo público acompanhar e pressionar na votação das matérias.
De acordo com o tucano, caso os servidores continuem ocupando o Plenário do Legislativo, os deputados irão realizar sessão extraordinária nesta quinta-feira (24.01), para votação de projetos em segunda votação, de qualquer maneira em outra sala, como ocorreu hoje, sem a presença dos funcionários públicos.
“Eu defendo que as lideranças sindicais liberem o Plenário da Assembleia, caso contrário haverá a votação sem a presença deles e da imprensa. Até para nós, que defendemos a democracia e transparência, é desconfortável. É muito mais inteligente que os servidores liberem o Plenário para que acompanhem a votação e possa até fazer suas pressões”, declarou o tucano.
Sobre a sessão de hoje, Wilson afirmou que todo o rito da votação das matérias foi gravado e registrado taquigraficamente pela AL/MT.
“Toda a sessão foi gravada, todo o serviço de taquigrafia foi executado. Foi um erro, acho que deveríamos ter feito a sessão no plenário até porque a imprensa e os servidores poderiam acompanhar. Mas, por causa da ocupação do plenário foi feito no Colégio de Líderes”, explicou o parlamentar.
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