O deputado estadual Júlio Campos (União) classificou como uma tentativa radical de mudança ao regime democrático o ataque com bombas provocado por Francisco Wanderley Luiz na praça dos Três Poderes, em Brasília. O deputado estadual descartou a responsabilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no atentado. Porém, Júlio não descarta participação de políticos radicais.
“Os quatro anos dele não teve nenhuma arbitrariedade. É uma pessoa psicologicamente desvairada, mas nada com interferência de Bolsonaro. No 8 de janeiro o presidente Bolsonaro não estava nem no Brasil. Mas, alguns políticos radicais podem sigilosamente estar estimulando os ataques, mas a maioria são democratas”, observou Campos.
A declaração foi feita nesta segunda-feira (18.11) durante visita dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Gilmar Mendes, em Cuiabá, para palestrar no seminário em comemoração aos 35 anos da Constituição de Mato Grosso.
“O Brasil hoje é uma democracia, mas temos que estar atentos a essas pessoas que querem com a força, com certos erros mudar o regime brasileiro. Lamentavelmente há uma radicalização no país entre a direita e a esquerda. Temos que ter bom senso e ser um político como eu: um político de centro democrático que defende a instituição”, afirmou Júlio.
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