O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que já foi prefeito de Cuiabá (2005 a 2010), ao ser questionado sobre contratações temporárias, um dos motivos do afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), do cargo, afirmou que todos os ex-prefeitos fizeram contratações temporárias, entre eles, o atual governador Mauro Mendes (DEM), quando chefe do executivo da Capital.
“Todos os prefeitos fizeram contratações, sem exceção. Eu, o prefeito Mauro, Roberto França, Coronel Meirelles, Dante de Oliveira e milhares de prefeitos fizeram. A Constituição permite esse tipo de contratação”, declarou Wilson – que minimizou para não polemizar com o Ministério Público. “Agora, é claro que o Ministério Público não iria fazer denúncia sem amparo legal e sem documentos”.
“Todos os prefeitos fizeram contratações, sem exceção. Eu, o prefeito Mauro, Roberto França, Coronel Meirelles, Dante de Oliveira e milhares de prefeitos fizeram. A Constituição permite esse tipo de contratação”, declarou Wilson
Wilson Santos diz desconhecer os autos que afastaram Emanuel Pinheiro do cargo. “Não conheço os autos do processo, nunca tive acesso, mas na minha gestão eu também fiz contratações temporárias na área da saúde”, afirmou.
Questionado se suas contratações temporárias feitas quando prefeito de Cuiabá, se equipara com as contratações do emedebista, Wilson disse que contratou à época 2 mil servidores para Saúde. Wilson quando prefeito de Cuiabá também foi denunciado em 2009 e condenado por contratação sem concurso público.
“Eu só conheço meu lado. Eu fiz mais de duas mil contratações temporárias baseada na Constituição, com critérios legais e com transparência. Não conheço a forma e a modalidade como foram realizadas essas 259 contratações pela atual administração”, declarou Wilson.
Ao , o deputado evitou polemizar e emitir comentário sobre supostas perseguição contra o prefeito Emanuel e sobre a conduta nas contratações. Entretanto, acredita que as autoridades teriam provas materiais. “Desembargador não iria tomar uma decisão radical como tomou sem também ter acesso com profundidade aos autos. Então eu não conheço e tenho dificuldade para ofertar opinião”, ponderou.
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