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Política Terça-feira, 18 de Abril de 2023, 10:02 - A | A

Terça-feira, 18 de Abril de 2023, 10h:02 - A | A

2026 à vista

Wellington desconhece planos de Bolsonaro em disputar vaga de senador por MT, mas destaca capacidade

Wellington não confirmou uma pré-candidatura de Bolsonaro a vaga de senador por Mato Grosso, na eleição de 2026

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O presidente do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso, senador Wellington Fagundes (PL-MT) afirmou em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (17.04), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é credenciado a disputar eleição por qualquer Estado. Porém, não confirmou uma pré-candidatura de Bolsonaro a vaga de senador por Mato Grosso em 2026.

“Um ex-presidente da República tem capacidade de (disputar) em qualquer Estado, em qualquer cargo, principalmente no Parlamento. Eu não conversei com Bolsonaro se existiria essa possibilidade de ser candidato a senador, a deputado federal, então, para mim, é um fato que não tenho conhecimento”, declarou o senador.

Caso tenha interesse à disputa, Bolsonaro terá que apresentar domicilio eleitoral em Mato Grosso. Neste caso, o senador mato-grossense avaliou que não seria um retrocesso optar por uma disputa ao Parlamento. Contudo, segundo Wellington, o projeto do Partido Liberal é ter Bolsonaro em uma candidatura presidencial.

“Agora, o presidente Bolsonaro, acredito que o projeto maior do partido é tê-lo em uma candidatura à Presidência da República, pelo menos foi tudo que a gente conversou no partido até agora. Todas as nossas foram neste sentido”, declarou Fagundes.

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Wellington destacou um projeto que tramita no Senado, de autoria do senador Eduardo Gomes, que torna os ex-presidentes senadores vitalícios, sem direito a voto. Ele defende que a medida seja válida para qualquer ex-presidente que estão em vida. “Se discute inclusive lá no Senado, tem até um projeto do senador Eduardo Gomes, que é do meu partido, a possibilidade que a gente aprove para que os ex-presidentes tenham cargos de senadores vitalícios, sem direito a voto. Porque os ex-presidentes já tem à disposição cargos, toda uma estrutura, que não seria um ônus a mais para o Senado, seria apenas um conselheiro, sem direito a voto. Participaria das Comissões, teria direito a fala e opinião”, destacou Wellington.  

Fagundes afirmou que se a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) tivesse ouvido o ex-presidente Fernando Collor, ela não teria passado pelo impeachment. “Eu sou testemunha disso, porque o próprio presidente Collor na reunião, disse olha, eu passei pelo impeachment, sei onde errei, gostaria de passar minha opinião, disse aqui não é um problema da questão fiscal, temos aqui um problema político, enfim, por isso acho que um ex-presidente poderia ajudar muito”, opinou Wellington.

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