O presidente da Câmara de Várzea Grande, Wanderley Cerqueira (MDB), explicou que a revogação de uma lei levada à aprovação pelo ex-presidente da Câmara, Pedro Paulo Tolares (União), ocorre porque sua tramitação foi motivada apenas por política, em razão do grupo de Pedrinho ter perdido o comando da Mesa Diretora.
Em outubro, logo após as eleições, Pedrinho aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLC) n° 13/2024 que transfere os poderes para nomear indicados do presidente da Câmara para os vereadores que compõem o legislativo. Na época, a norma foi lida como uma espécie de "anulação" dos poderes de Wanderley, que já estava escolhido como novo presidente do legislativo várzea-grandense e perderia a prerrogativa de nomear pessoas.
"Eles mudaram a lei para os cargos ir para o gabinete, mas as atribuições continuam na presidência e na diretoria-geral", comentou Wanderley. "Esses cargos foram criados, há seis anos, para assessorar as comissões, então eu teria que criar mais cargos e eu não vou fazer isso", comentou o presidente da Câmara.
Cerqueira afirmou que a lei funciona há seis anos e não há razão de ter sido realizada a alteração que foi feita. Segundo ele, a alteração foi apenas na "cabeça" da lei, mantendo todo o resto como estava antes, o que acabou causando confusão na formação das comissões e nas nomeações dos cargos.
"[Isso ocorreu] Ou porque eles sabiam que iam perder a Mesa, então é questão política", disse Wanderley. "Por que não esperaram para discutir isso agora? Do dia para a noite altera uma lei, eu não entendi porque alteraram a lei", disse.
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