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Política Segunda-feira, 13 de Abril de 2015, 10:35 - A | A

Segunda-feira, 13 de Abril de 2015, 10h:35 - A | A

DESESPERO

Walace Guimarães não explica caixa dois e defesa tenta “criar tese” para “encorajar” prefeito, diz presidente do DEM

O presidente do Diretório do DEM de Várzea Grande, Ney Provenzano, explicou ao VG Notícias, que no decorrer da ação, houve três procurações.

por Edina Araújo/VG Notícias

O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), foge de explicar o caixa dois na campanha de 2012 e sua defesa tenta criar uma tese para descaracterizar a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), proposta pelo Diretório Municipal do DEM. A afirmação é do presidente do DEM de Várzea Grande, Ney Provenzano.

Para pleitear a extinção do processo, a defesa do peemedebista disseminou por meio de alguns veículos de imprensa do Estado, que existem falhas na ação e classificou como de “natureza insanável” alegando que o ex-secretário-geral do DEM, Juarez Toledo Pizza, “não tem legitimidade para propor a ação”.

Ney Provenzano explicou ao VG Notícias, que no decorrer da ação, houve três procurações. A primeira assinada pelo ex-secretário do DEM, Juarez Toledo Pizza, com base no Estatuto do Partido; a segunda ao jornalista Paulo Leite (falecido) e a última para mim (Ney Provenzano).

“Juarez assinou a procuração com legitimidade, conforme o estatuto do DEM. O presidente do partido era o Joãozito, que se licenciou para ser candidato a vereador. O vice dele era o Wilson da Grafite, que também deixou o partido e foi coordenar a campanha de Tião da Zaeli (PSD). Quem ficou foi o então secretário Juarez Toledo, por isso ele assinou. Em  2012, quem assumiu  a direção do DEM, provisoriamente foi Paulo Leite , que faleceu em 2014. Foi quando assumi  o partido e o juiz solicitou outra procuração, que o advogado do DEM anexou ao processo antes do prazo determinado pela Justiça. A procuração foi anexada aos autos antes da publicação no Diário da Justiça Eletrônico. Então não há nada de errado, apenas uma tentativa de confundir a cabeça das pessoas”, explicou Provenzano.

Outro ponto destacado pelo presidente do DEM, é que o Ministério Público também é parte na ação, pois foi ele que pediu quebra de sigilo de Walace e de seu vice Wilton Coelho. Mesmo que o DEM ficasse de fora, o MP tem legitimidade por ser o “fiscal da lei” e ter entrado no processo. Portanto, o argumento da defesa de Walace Guimarães não condiz com a verdade.

“O processo já está com o Ministério Público para alegações finais. Esta semana ele vai devolver à Justiça, vamos aguardar a sentença do juiz. Quem vai decidir é o juiz. Se Walace tem tanta certeza que não cometeu irregularidade é só aguardar sem receio. Nós confiamos em Deus e na Justiça. Por isso estamos tranquilos. Walace se repete, tanto no processo quanto na prefeitura ele faz a mesma coisa. Na prefeitura enrola a população e no processo enrola para não ter solução”, finalizou Ney Porvenzano.

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