por Edina Araújo/VG Notícias
A empresa União Transportes sonega Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), para município. A acusação foi feita pelo prefeito Walace Guimarães, no final da tarde de ontem (27.06), a membros do movimento “Acorda Várzea Grande”.
Segundo Walace Guimarães, a empresa recolhe aos cofres do município, hoje “apenas R$ 40 mil de ISS” - e que está fora da realidade, “no mínimo, hoje eles deveriam pagar R$ 75 a 80 mil, e ainda não consegui chegar aos números”, disse. Walace também afirmou que a prefeitura não tem o contrato de concessão inicial – que a única coisa que existe é o contrato de renovação.
“Quem deu o aumento foi à gestão anterior, e com quais critérios eu não sei. Deve ter sido no oba-oba de Cuiabá. Mas estou te afirmando, não achamos o contrato que ocasionou a concessão há dez anos atrás, para gente encerrar este monopólio que tem ai. O que tem hoje é o contrato que ocorreu a renovação e que quase três anos antes de vencer, este tem”.
Walace disse que colocou fiscal “in loco” na empresa para fazer uma varredura - e já detectou que a União Transportes não recolhe o valor devido. Ele disse ainda, que irá cobrar os valores retroativos desde janeiro de 2013.
Segundo fontes do VG Notícias, a empresa recolhe cerca de R$ 40 mil de ISSQN e mais R$ 10 mil de imposto retido de empresas prestadoras de serviços a União Transportes. A empresa recolhe o tributo ao município com base no valor de R$ 900 mil.
Contradição - A reportagem do VG Notícias, conversou com a chefe de fiscalização do ISSQN, Miriam, nesta sexta-feira (28.06) para saber quantos fiscais estão "in loco" realizando auditoria na União Transportes, conforme afirmou o prefeito Walace Guimarães, ontem, aos manifestantes do movimento "Acorda Várzea Grande", e ela disse que não há fiscais na empresa. De acordo com ela, os fiscais estão fazendo um levantamento junto a alguns órgãos, como Ager, Superintendência de Transportes de VG e na Câmara de Vereadores. Ela disse ainda, que não está concluso o levantamento.
Questionada sobre a sonegação fiscal, ela disse que não tem como afirmar isso - pois a empresa também transporta passageiros para Cuiabá - e neste caso, a tributação é feita na Capital e não em Várzea Grande. Ela explicou ainda, que alguns anos, a fiscalização já atuou na empresa - mas tendo como base a planilha da União Transportes.
Outro lado: A reportagem do VG Notícias entrou em contato com a empresa e até o fechamento da matéria não conseguiu falar com representante, mas vai continuar tentanto ouvi-los.
Confira vídeo na íntegra.
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