O voto do membro que compõe a Corte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), juiz André Stumpf Jacob Gonçalves, sobre o recurso do partido Democratas que pleiteava o retorno de quebra de sigilo bancário de empresas e empresários ligados ao prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), sumiu.
O juiz não conseguiu localizar no sistema do TRE/MT seu voto eletrônico – que traz suas justificativas -, e por isso o julgamento do recurso que seria nesta terça-feira (11.03) foi adiado para quinta (13).
O DEM acusa Walace e o vice-prefeito Wilton Coelho – popular Wiltinho (PR) -, de abuso de poder econômico, compra de votos, e uso de “caixa dois” na campanha eleitoral de 2012 – que os elegeram prefeito e vice. A denúncia culminou em ação de investigação eleitoral, e a quebra de sigilo bancário do prefeito, vice e de empresários e empresas doadoras da campanha eleitoral chegou a ser decretada pelo juiz da 58ª Zona Eleitoral da comarca de Várzea Grande, Otávio Vinícius Affi Peixoto.
No entanto, em outubro do ano passado, a maioria da Corte do TRE/MT acatou o pedido do prefeito e suspendeu a quebra de sigilo fiscal, referente a 2012, de Walace, de seu irmão Josias Guimarães, Evandro Gustavo Pontes e Silva (ex-diretor do Departamento de Água e Esgoto – DAE/VG) e do secretário de Planejamento e Finanças Mauro Sabatini, além das empresas: Intergraf, MS Celular e Líder Comércio e Serviços de Telefone Ltda, esta última, a maior doadora individual da campanha do peemedebista.
Em seu recurso, o DEM alega que Walace não é pólo passivo para solicitar a suspensão da quebra de sigilo dos demais envolvidos, ele somente poderia requerer a suspensão da quebra de sigilo das contas dele e do vice-prefeito, Wilton Coelho – popular Wiltinho (PR). A defesa alega ainda, que Walace estaria protegendo os coordenadores de campanha, coordenador financeiro e seus doadores, o que não é legítimo – por não ser parte.
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