O vereador Luís Claudio (PP), vice-líder do prefeito Emanuel Pinheiro na Câmara de Cuiabá, usou a tribuna na sessão ordinária desta quinta-feira (16.03), para pedir que sejam feitas nomeações urgentes em cargos que comprometem o atendimento na ponta. O pedido do parlamentar foi por conta da exoneração de 48 comissionados nessa quarta (15), feita pela interventora do Estado, Danielle Pedroso Dias Carmona Bertucini.
“Pedimos que se nomeie logo, que pessoas que estavam em determinadas colocações na Saúde são responsáveis por programas que não podem parar. Então, que se nomeie hoje as pessoas que vão responder, por exemplo, pela coordenadoria de atenção básica, a secundária, a terciária e demais cargos que necessitam ter uma pessoa responsável para que os programas não sejam afetados na ponta”, declarou Luís Claudio.
O parlamentar afirmou, ainda, esperar que o Governo injete R$ 18 milhões na Saúde. Ao todo, segundo os parlamentares da base do prefeito, o Estado de Mato Grosso deve R$ 37 milhões à Cuiabá, desde o Governo Pedro Taques.
Conforme o vereador, a Prefeitura recebe recursos do Ministério da Saúde, recurso fundo a fundo, mas argumentou que é preciso ter essa injeção do Estado de Mato Grosso. “Pelo menos nessa verba (R$ 18 milhões), que é uma verba incontroversa, está judicializada, já depositada em juízo para que eles possam executar o trabalho.”
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Luís Claudio também observou que esta intervenção não será como a anterior, chamada por ele de “policialesca” e sem acompanhamento da Câmara e de outros órgãos de controle. Segundo ele, espera que Casa de Leis possa acompanhar e que no final ajude a resolver os problemas da Saúde de Cuiabá e dos mato-grossenses que buscam atendimento médico na Capital.
“Não está nos parecendo como a intervenção anterior, totalmente policialesca, até porque o voto de desembargador foi neste sentido, que não irá admitir e que terá um amplo acompanhamento do Tribunal do Contas do Estado, inclusive com três auditores internamente junto a intervenção e dois conselheiros (com o Ministério Público de Contas) como um órgão construtivo da intervenção”, avaliou o vereador.
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