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Vereadores dizem que fiscalização de VG é “truculenta”.
Os vereadores de Várzea Grande não conseguiram chegar a um consenso na sessão ordinária da manhã desta terça-feira (24.08), em relação à fiscalização das festas “clandestinas e legais” realizadas nos finais de semana no município.
De um lado, vereadores parabenizaram os trabalhos dos agentes da Guarda Municipal (GM/VG), pela fiscalização realizada nos finais de semana, que são os fechamentos das festas clandestinas. Do outro, vereadores criticaram a fiscalização sob argumento de que tira o sustento de quem está trabalhando.
O vereador e líder do prefeito Kalil Baracat (MDB), Cleyton Nassarden – popular Sardinha (PTB), disse que são tantas festas que eles não estão dando conta. Segundo ele, as festas clandestinas não só atrapalham, por conta da disseminação da Covid-19, como atrapalham quem trabalha legalmente.
Já o vereador e cantor, Jero Neto (MDB), defendeu os trabalhadores da área do comércio de lanchonete, baguncinhas e espetinho, assim como eventos com licenças, e ainda acusou a fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente do município de ser truculenta, alegando que somente fecham estabelecimento de trabalhadores que estão dando o sustento para família.
“Os comerciantes várzea-grandenses vêm sofrendo pela precária fiscalização, é truculenta e é uma vergonha essa fiscalização. Vou deixar um recado – Deixa o povo trabalhar.”, reforçou ele.
A vereadora democrata, Gissa Barros pediu a palavra, e ressaltou que a fiscalização do município só vai aos mesmos lugares, e ainda por cima, aqueles que estão dentro da lei. De acordo com a parlamentar, esses trabalhadores, pais de família, não aguentam sofrer pressão.
Sem citar nomes, ela disse que além da pressão feita aos comerciantes, eles ainda fazem questão de publicar e divulgar nas redes sociais. Gissa disse ainda que viu no final de semana uma festa clandestina de grande proporção, que, no entanto, não apareceu ninguém. “Eu não vou dar nome porque já passou e não vai resolver mais nada. Mas teve e ninguém foi, prevaricaram tá?”.
O líder do Executivo concluiu a fala, afirmando que iria marcar uma reunião com o secretário Célio Santos e solicitar um relatório de fiscalização, e assim os parlamentares poderão traçar um parâmetro e verificar os locais fiscalizados e quais critérios eles estão adotando para fiscalizar. “Tem que ser rígido com as festas do “tal” Comando e maleável com os trabalhadores”, finalizou.
Outro lado – A reportagem do 
entrou em contato com o secretário de Meio Ambiente do município, Célio Santos, e questionou qual seria seu posicionamento diante da acusação de “truculência” por parte do vereador Jero Neto, e Célio somente disse que o setor de fiscalização trabalha sob demanda e age de forma respeitosa de acordo com a lei.
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