Vereadores de Várzea Grande não acreditam que obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) saem do papel, e que afirmam que os projetos não passam de promessa do prefeito Walace Guimarães (PMDB).
Os vereadores Sumaia Leite (Solidariedade) e Pery Taborelli (PV) declararam durante a discussão da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2015, que os R$ 333 milhões orçados para o PAC devem ficar apenas no papel e assim como ocorreu este ano.
“Eu duvido que o PAC venha. Não tem nenhuma cidade do Brasil que o PAC efetivou. Essas obras não passaram de promessas. As eleições já passaram, e esse recurso não vem mais” disse a vereadora ao citar os R$ 333 milhões orçados na Lei Orçamentária Anual (LOA) do município que devem ser investidos nas obras do PAC.
Já o vereador Taborelli disse que a sociedade cobra diariamente dos vereadores as “tais” obras do PAC que previa melhorias no asfaltamento das ruas de Várzea Grande, como também na universalização da água e o tratamento de esgoto.
“O povo vem cobrando de nós vereadores essas obras do PAC que estavam previstos para esse ano e até hoje não foram executados. Acredito que no próximo ano, mais uma vez essas obras devem ficar na promessa desse executivo que nada faz em prol da nossa cidade”, declarou o parlamentar.
Vale lembrar que na LOA de 2014 já constavam os recursos para as obras do PAC, porém, nenhuma obra foi executada de acordo com o próprio orçamento de 2015 que prevê o mesmo montante de R$ 335,75 milhões que devem ser aplicados para as melhorias no município.
Os recursos foram obtidos por meio de financiamento a fundo perdido e contemplam os Projetos de Aceleração do Crescimento, PAC 1 e PAC 2.
Gastos por conta - Embora as obras do PAC não tenham saído do papel, o prefeito Walace Guimarães criou em 10 de abril deste ano, 12 cargos comissionados, em regime de urgência para fiscalizar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no município. Clique aqui e confira matéria relacionada. Os 12 servidores, com salários que variam entre R$ 9.228 mil (DGA 1) a R$ 2 mil (DGA 7). Os novos funcionários irão custar aos cofres do município mais de meio milhão ao ano. Clique aqui e confira matéria relacionada.
Os cargos são de assessor especial da Unidade Executora, coordenador administrativo, superintendência de regularização fundiária, assessoria especial técnica de engenharia e arquitetura, coordenadoria técnica de trabalho técnica social, gerência administrativa e supervisora de apoio técnico foram criados pelo peemedebista.
E o montante acumulado pode ultrapassar esses valores, já que, conforme o Projeto de Lei, a Unidade Executora terá prazo de validade até o fim das obras do PAC, que ainda nem tiveram início em Várzea Grande. Ainda conforme projeto, os cargos são de livre nomeação e exoneração de Walace, e fica autorizado a ele, expedir decretos e portarias para regulamentação desta Lei Complementar.
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