Foto: Reprodução
Vereadoras, Maysa Leão (Cidadania) e Michelly Alencar (DEM)
As vereadoras Maysa Leão (Cidadania) e Michelly Alencar (DEM) repudiaram na sessão ordinária desta terça-feira (11.05), a representação da secretária Municipal de Saúde (SMS), Ozenira Félix, contra a ação de fiscalização no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMCI), onde foram encontrados diversos medicamentos vencidos.
Maysa relatou que no requerimento direcionado à Comissão de Ética da Casa de Leis, a secretária alegou ação de inconstitucionalidade na fiscalização. Ozenira apontou que na ação os vereadores tinham intuito de filmar e fotografar, bem como apontou coação dizendo que os vereadores "demonstraram apatia e desprezo pelos trabalhadores''. Ela classificou como grave as alegações da secretária e tentativa de intimidação.
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“Eu não vou aceitar ser coagida por algo que eu não fiz. Se a secretária diz isso, ela precisa comprovar. Ela em nenhum momento foi atacada. Esse tipo de configuração mostra que nós deveríamos ter medo de atuar, ter medo de exercer nossa função que é fiscalizar e eu não tenho medo, sou uma pessoa extremamente coerente e educada. Agi dentro da ética e precisamos ater aos fatos. A Ética e o decoro dentro dessa Casa pedem que nós vereadores façamos o nosso trabalho e que a gente traga a população a informação”, declarou Maysa, ao afirmar que a secretária é quem precisa explicar sobre a quantidade de medicamentos vencidos.
Michelly Alencar também reclamou da secretária: “Hoje eu me posiciono com uma nota de repúdio à Secretaria de Saúde de Cuiabá que questionou a nossa fiscalização de forma extremamente absurda, foi quase que um completo, o absurdo dos medicamentos vencidos se juntou ao posicionamento da Secretaria, principalmente colocando os vereadores que estiveram ali como errados.”
Também foram alvos da representação os vereadores Coronel Paccola (Cidadania) e o vereador licenciado Diego Guimarães (Cidadania). O pedido de abertura do processo disciplinar foi arquivado pela Comissão de Ética por falta de fundamento.
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