A comunidade escolar da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros em Várzea Grande emitiu nota de repúdio contra a vereadora, Rosy Prado (União) por declarações sem provas contra unidade de ensino. Prado afirmou em vídeo que circula nas redes sociais que na audiência pública realizada em dezembro de 2022 havia alunas de 13 a 15 anos drogadas e deitadas no chão da sala de aula.
“A vereadora tem provas sobre o que afirmou? Filmou? E, principalmente, denunciou? Se não tem como provar, faltou com a verdade? Já que, como é uma autoridade legislativa, deveria ter tomado providências de imediato. Se não tomou, cometeu crime de prevaricação?”, questiona comunidade escolar.
Questionando porque a vereadora não denunciou, a nota cita que Rosy Prado teve a oportunidade considerando que no dia da audiência pública havia muitos policiais. “Desta forma, defenderemos a idoneidade moral dos profissionais da escola, dos estudantes e dos pais, pois é inadmissível tal acusação infundada e desrespeitosa. Sendo inaceitável e repugnante esse tipo de conduta de um representante legislativo municipal.”
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Também foi questionado na nota o fato da parlamentar ter conhecimento antecipado da suposta convocação para outra audiência pública dia 23 de janeiro de 2023, data confirmada pela assessoria da Seduc ao , mas não confirmada até o momento pelo secretário de Estado de Educação, Alan Porto.
“Outra ação absolutamente questionável da mesma vereadora, defensora da militarização, é o fato dela ter tido conhecimento antecipado da suposta convocação para outra audiência pública dia 23/01/2023, inclusive enviando mensagens em suas redes sociais disponibilizando ônibus para pessoas comparecerem à audiência para votar, contribuindo para a divulgação nas redes sociais de informação inverídica, uma vez que não há a convocação oficial da escola para outra audiência”, cita trecho da nota.
Ainda sobre a suposta mensagem atribuída a Rosy Prado, a nota aponta gravidade no conteúdo da mensagem, na qual a vereadora estaria oferecendo transporte na data da audiência. Lembrando que ao , a vereadora negou a autoria da mensagem dizendo se tratar de montagem.
“Contudo, mais grave ainda é o questionamento sobre quem irá custear esse ônibus, com quais recursos ele será disponibilizado? Assim, é necessário que esses fatos sejam devidamente apurados pelas autoridades competentes. Nesse sentido, tornamos pública esta nota de repúdio”, cita trecho do documento.
Outro Lado – Ao a vereadora de Várzea Grande, Rosy Prado para respondeu por meio de mensagem que defende a transformação da escola sem paixões ideológicas e confirma que esteve na unidade escolar na data da audiência, e se entristeceu pelo que viu. Entretanto, não respondeu de forma direta se viu menores se drogando e não acionou a Polícia.
Veja na íntegra a nota da vereadora
Durante toda a minha vida, inclusive, durante o mandato, prezei por estar ao lado da verdade e naquele dia não foi diferente. Soube da desídia alguns dias antes e, enquanto vereadora, quis fazer questão de acompanhar o processo, que se daria na escola pela qual me formei no Ensino Médio.
É importante dizer que não me atenho a paixões ideológicas ou faço do meu mandato uma constante dicotomia, oriento-me pelo que acredito ser o melhor para a população Várzea-grandense e a sociedade em geral. Por isso também, o meu gabinete sempre estará aberto a qualquer pessoa.
No dia da audiência cheguei mais cedo e pude acompanhar todo o desdobramento.
O que vi, na verdade, me entristeceu. Outras pessoas também viram e não me cabia acirrar mais aquele ambiente, pois não havia nenhum interesse pessoal. Estava ali para ouvir a comunidade.
Não cheguei a emitir nenhuma fala durante o encontro, mas acreditava, a todo momento, que o debate poderia se dar dentro de um espaço de diálogo aberto e respeitoso. Capaz de ouvir o contraditório e não foi o que ocorreu. Saí convencida para o processo de militarização daquela escola.
O colégio militar, antes de ideologias, seja quais forem, é objeto de disputa entre pais que desejam matricular os seus filhos. Quando as vagas são disponibilizadas, são preenchidas em muito pouco tempo, o que mostra que há demanda para tanto.
Sou professora, acredito no poder da educação, na capacidade de transformação da sociedade através do ensino inclusivo, mas também aprendi, desde cedo, que há limites. Nestes dias, quando tudo se dá por extremismos, continuarei me posicionando pelo que promova o melhor para a população.
Veja na íntegra o rep údio da Comunidade escolar
NOTA DE REPÚDIO À FALA DA VEREADORA ROSY PRADO
A comunidade escolar da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros vem a público repudiar a fala da vereadora Rosy Prado (União Brasil) proferida em entrevista veiculada em mídias digitais, na qual ela afirma inverdades que teriam ocorridas durante a Audiência Pública na escola, no dia 01/12/2022.
A vereadora tem provas sobre o que afirmou? Filmou?
E, principalmente, denunciou? Se não tem como provar, faltou com a verdade?
Já que, como é uma autoridade legislativa, deveria ter tomado providências de imediato.
Se não tomou, cometeu crime de prevaricação?
Mesmo por que, antes da audiência, estava rodeada por policiais. E não denunciou para nenhum deles?
Desta forma, defenderemos a idoneidade moral dos profissionais da escola, dos estudantes e dos pais, pois é inadmissível tal acusação infundada e desrespeitosa.
Sendo inaceitável e repugnante esse tipo de conduta de um representante legislativo municipal.
Outra ação absolutamente questionável da mesma vereadora, defensora da militarização, é o fato dela ter tido conhecimento antecipado da suposta convocação para uma outra audiência pública dia 23/01/2023, inclusive enviando mensagens em suas redes sociais disponibilizando ônibus para pessoas
comparecerem à audiência para votar, contribuindo para a divulgação nas redes sociais de informação inverídica, uma vez que não há a convocação oficial da escola para outra audiência.
Contudo, mais grave ainda é o questionamento sobre quem irá custear
esse ônibus, com quais recursos ele será disponibilizado?
Assim, é necessário que esses fatos sejam devidamente apurados pelas autoridades competentes.
Nesse sentido, tornamos pública esta nota de repúdio.
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