O vereador de Várzea Grande, Pablo Pereira (União) se despediu da Câmara de Várzea Grande na última sessão ordinária do ano desabafando sobre o “assassinato de reputação” e “injustiça”, ocasionado pela prisão por suposto envolvimento no esquema de corrupção ligado à Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG). Pablo foi preso durante a Operação Gota D'Água deflagrada na Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
“Dia de despedida para alguns e de esperança para os que aqui ficam. Deixo aqui [Câmara Municipal] de cabeça erguida, tendo em vista o que ocorreu nos últimos meses, de maneira injusta, sorrateira, que acabou nos abalando tremendamente, o resultado foi o que todos sabem, a perda das eleições, um assassinato de reputação, dentre outras coisas”, lamentou o vereador.
Ele, que é advogado criminalista, destacou que como filho de coronel da Polícia e de uma professora, criado dentro dos princípios morais de honestidade, humildade e educação. Segundo ele, seus pais são fiscalizadores diários de suas ações.
“Esse ano de 2025 vou completar 15 anos como advogado criminalista, então, com 45 anos sei bem o que é certo, o que é errado, o que é licito, o que é ilícito. Eu fui quatro anos secretário de administração da cidade, onde ajudamos a administrar um orçamento de mais de R$ 4 bilhões por ano, do jeito que entrei eu saí de lá: limpo e puro. Me elegendo vereador e prestando serviço aqui”, afirmou Pablo.
Com base em história de vida e ascensão na carreira política, Pablo garantiu que não se envolveria com corrupção no DAE.
“Não seria agora no auge da minha vida política, da minha vida profissional, da minha vida familiar que eu iria me envolver com o órgão igual ao DAE. O calcanhar de Aquiles da cidade, um órgão falido e administrado por uma gama de pessoas independentes. Quem me conhece o mínimo possível, soube, entendeu, me acompanhou e me acompanha até hoje. Que jamais me envolveria com qualquer coisa desse tipo”, afirmou Pablo.
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