Indignado com as declarações do governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), o vereador de Várzea Grande, Pedro Paulo Tolares – popular Pedrinho (DEM) comparou o gestor aos comediantes “Nico e Lau”. Confira matéria relacionada.
“Infelizmente, ele usa do conhecimento de educador, e quando as cobranças sérias são feitas para ele, ele leva tudo na brincadeira. O governador não passa de humorista. Tem que fazer parte dos grandes humoristas do nosso Estado, os nossos amigos Nico e Lau que só levam as pessoas com sorriso. As calamidades da nossa saúde, a situação da avenida da FEB, e quando alguém cobra, ele vai em frente as câmeras e faz graça com a cara da pessoa que cobra”, afirmou.
Ainda segundo Pedrinho, Taques ainda não mostrou “para que veio” a frente do governo do Estado.
“O governador teve uma campanha muito bonita, que ia dar continuidade ao VLT, e está a quase dois anos, só propaganda enganosa. Não foi isso que ele prometeu para o povo de Várzea Grande. Chega de justificativas e jogar culpa no passado, quando ele assumiu lá, ele sabia dos problemas que o Estado enfrentava, e porque hoje fica jogando culpa nas pessoas que passaram por lá? Acho que está correto no papel de investigar, mas já passou da hora de fazer alguma coisa pra sociedade mato-grossense, em especial, para nós várzea-grandenses”.
O parlamentar ressaltou ainda que o povo de Várzea Grande não é boboca. “Pessoas morrendo na avenida da FEB e o governador fazendo deboche. O povo de Várzea Grande não é boboca não, não é fuxiqueiro como o senhor fala, nós merecemos respeito, e o senhor não está tendo”.
Filiado ao Democratas, partido da base aliada de Taques, Pedrinho também usou a tribuna para fazer uma moção de repúdio ao tucano.
“Depois do show que ele fez, merece uma moção de repúdio. Eu me senti lesado com a fala dele, uma fala tão pesada”.
E mandou recado: “Assim como aquele governante que falou mal dos professores, a fala de Taques será lembrada na hora do voto”.
Por 16 votos favoráveis, o requerimento de repúdio proposto por Tolares foi aprovado pelos vereadores, com apenas três abstenções.
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