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Política Quinta-feira, 22 de Agosto de 2019, 07:16 - A | A

Quinta-feira, 22 de Agosto de 2019, 07h:16 - A | A

OPERAÇÃO Tapiraguaia

Valtenir recebia dinheiro de propina na conta dos seus assessores, aponta PF

Larissa Malheiros/VG Notícias

VG Notícias

Valtenir Pereira

Deputado Federal

A Polícia Federal chegou  até o nome do ex-deputado federal, Valtenir Pereira (MDB), na Operação Tapiraguaia, após analisar os dados bancários e objetos apreendidos na primeira fase da Operação que ocorreu em janeiro deste ano. Fato este,que mostrou que ele montou um esquema criminoso do qual atuava em conluio com empresários, assessores e prefeitos dos municípios de Confresa e Serra Nova Dourada, para desviar verbas federais em troca de dinheiro de propina.

A missão de Valtenir era viabilizar a realização de convênios entre o Ministério da Integração Nacional – Secretaria Nacional da Defesa Civil e as prefeituras, amparando-se na justificativa de construção de pontes de concreto emergenciais, devido às enchentes provocadas pelas chuvas, e posteriormente os prefeitos combinavam com os empresários os repasses das propinas, que chegou ao valor de R$ 601 mil, entre 2014 a 2016.

A propina para Valtenir era regra e os depósitos eram feitos nas contas bancárias de seus assessores ou de empresas a eles vinculadas, sendo que uma das empresas é fantasma.

Ainda segundo a PF, os assessores e as respectivas empresas recebiam valores avulsos das prefeituras por suposta prestação de serviços de assessoria e consultoria para liberarem as parcelas dos convênios por meio de lobby. As obras da prefeitura de Confresa/MT teriam gerado em torno de R$ 413 mil em propinas aos agentes públicos envolvidos, enquanto as de Serra Nova Dourada/MT o montante de R$ 187 mil.

Primeira Fase

A primeira fase da Operação foi quando houve a acusação de fraudes em processos licitatórios nos municípios citados acima e a quebra de sigilo bancário dos envolvidos pela Polícia Federal aonde descobriu participação do ex-deputado e foi apurado o prejuízo inicial à União de aproximadamente R$ 4,5 milhões nas áreas de saúde, educação e infraestrutura rural, e entre os denunciados estava o ex-prefeito de Confresa Gaspar Domingos Lazari.

O Ministério Público Federal havia apresentado seis denúncias à Justiça Federal contra 24 pessoas, sob a acusação de fraudes nos processos licitatórios referentes às áreas de saúde, educação e infraestrutura rural do município de Confresa.

Segunda Fase

Neste segunda fase, a PF cumpre 12 mandados de busca e apreensão, três prisões preventivas e sete medidas cautelares nos municípios mato-grossenses de Cuiabá, São Félix do Araguaia, Serra Nova Dourada, Bom Jesus do Araguaia, Apiacás e também em Brasília/DF.

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