O ministro da Cidadania, João Roma, disse na noite desse domingo (17.10), que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deve definir nos próximos dias, o valor do Auxílio Brasil (programa social que irá substituir o Bolsa Família), e que a tendência é que seja no patamar de R$ 300 por mês, a partir de novembro deste ano. A informação foi repassada durante entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.
Segundo ele, 17 milhões de pessoas serão beneficiadas no novo programa. O Bolsa Família atende 14,6 milhões de pessoas, com pagamento médio R$ 190 por mês.
“O ticket médio do Bolsa Família hoje é de R$ 190. A ideia no Auxílio Brasil é elevar esse ticket médio para R$ 300. Vamos ampliar também o número de beneficiários. Atualmente o Bolsa Família beneficia 14,6 milhões de brasileiros e nós pretendemos zerar a fila do programa chegando próximo a 17 milhões de beneficiários. Hoje essa fila iria até 16,8 milhões de beneficiários”, declarou o ministro.
Segundo Roma, nos próximos dias o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) deve reunir com a equipe dos Ministérios da Economia e da Cidadania para apontar a fonte de recursos, e desta forma “bater o martelo” sobre o valor.
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Conforme ele, o novo programa vai interligar ferramentas do estado e integrar políticas públicas para a população de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade.
O programa deve estimular o ingresso no mercado de trabalho por meio do Sistema S, que inclui o Sesc e o Senac, e no qual constará regra de permanência de pelo menos dois anos – a partir do momento que o beneficiário conseguir ser inserido no mercado de trabalho.
“No Auxílio Brasil estamos apresentando o mesmo mecanismo, o auxílio inclusão. Ao encontrar uma oportunidade de trabalho ao invés de o cidadão ser punido por assinar a carteira, ele vai ser estimulado para conseguir sim caminhar com as próprias pernas, ter uma melhor qualidade de vida, alcançar uma nova rentabilidade para sua família e isso com regra de permanência no programa social de pelo menos dois anos”, declarou o gestor.
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