A campanha do deputado federal ao Senado Federal, na eleição suplementar de Mato Grosso, José Medeiros (Podemos), custou R$ 5.219.485,40, conforme consta da prestação de contas divulgada pela Justiça Eleitoral. Medeiros foi derrotado nas urnas, ao alcançar 138.922 votos, correspondente a 9,7%, e ficar em 4º lugar.
Já a receita recebida por Medeiros na campanha é de R$ 5.227.485,40. Entre os maiores doadores de Medeiros constam: a direção nacional do Podemos, que doou R$ 2 milhões, o empresário Odílio B. Filho, que doou R$ 400 mil; o senador Luís Eduardo Grangeiro Girão (PODE/CE), na ordem de R$ 100 mil e o empresário José Ricardo Rezek, que doou R$ 100 mil.
Fato curioso é que Rezek, que é um dos proprietários do empreendimento do Grupo Rezek, nas eleições de 2016 foi o segundo maior doador da campanha de reeleição, sem sucesso, do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), um dos “inimigos políticos” de Medeiros, após este declarar contra “petistas”.
Nas eleições de 2018, Haddad obteve 47 milhões de votos no segundo turno da eleição presidencial contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que foi a principal “bandeira” da campanha de Medeiros.
Vale destacar, que na eleição suplementar Carlos Fávaro (PSD) foi eleito com quase 26% dos votos.
A coronel Fernanda (Patriota), ficou em segundo lugar com 20,42% dos votos, e em terceiro lugar ficou o ex-prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB), com 10,98%.
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